Colégio adventista incentiva ações de combate ao Aedes aegypti por meio das redes sociais
Em Curitiba, a campanha ganha força no Facebook com a hashtag #ccabrsemzika
Curitiba, PR...[ASN] O Colégio Curitibano Adventista Bom Retiro (CCABR) se mobiliza desde a última sexta-feira (19) contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, zika e chikungunya. Com direcionamentos diferentes, porém unidos em um mesmo propósito, os alunos do Pré ao Ensino Médio foram orientados e também conscientizados quanto à importância de serem agentes de combate à este problema.
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Para os alunos maiores, o incentivo para se unirem ao movimento tem como aliado as redes sociais. A escola criou uma campanha em sua página no Facebook, onde os estudantes postam fotos com a hashtag #ccabrsemzika, mostrando ações realizadas por eles contra o Aedes aegypti. Além de motivar outros a abraçarem a ideia, a foto mais curtida será premiada.
Ana Paula Teixeira entrou no movimento e já compartilhou sua foto a fim de dar o exemplo a outras pessoas. Depois da ação de conscientização em sala de aula, a garota notou em sua casa um pote acumulando água. A atitude foi imediata. “Eu tirei a água que estava há alguns dias e deixei o pote virado para baixo para não nascer mosquitos ali. Achei a ação da escola muito legal e importante, porque o Aedes precisa acabar. Não é legal ver pessoas tendo dengue e bebês nascendo com microcefalia”, comenta a aluna.
As crianças do colégio também não ficaram de fora desta campanha. De forma didática, elas ouviram explicações e receberam em sala de aula uma visita indesejada - o mosquito do Aedes aegypti. “Nas classes, nós entrávamos falando que tinha um inimigo solto por aí. Que ele era muito pequenininho, mas que estava fazendo um estrago na vida de muitas pessoas. Apresentamos as doenças que o traz e relembramos o que eles já conhecem dos cuidados. Para terminar a conversa, eles se assustavam com um monitor vestido de mosquito que aparecia e tínhamos que correr para vencê-lo”, explica Matheus Mais, capelão do CCABR.
Henrique Beazotto, de oito anos de idade, entendeu a relevância da ação e já sabe que todo o cuidado é pouco. “Se a gente bobear, se deixarmos água parada, a gente pode pegar dengue e até falecer”, alerta o garoto.
Segundo o último boletim da Secretaria de Saúde (Sesa), já foram registradas 11 mortes causadas pela dengue no Paraná, só em 2016.. Ao todo, 16 municípios paranaenses apresentam situação epidêmica, e mais de mil novos casos de dengue foram registrados no Estado em menos de uma semana. [Equipe ASN, Jéssica Guidolin]