Clubes de Aventureiros participam de olimpíada no interior do RS
Evento ofereceu competições saudáveis e interação entre diretores e liderados.
Por Willian Vieira
Já faz alguns meses que a Lara passou a fazer parte do que é chamado de Clube de Aventureiros, na cidade de São Borja. Segundo ela e a mãe, a agremiação da Igreja Adventista do Sétimo Dia que ensina bons valores as crianças tem ajudado em vários aspectos. Inclusive, um deles, é ser um instrumento de motivação para que a menina de 9 anos supere pouco a pouco, uma semiparalisia no membro esquerdo que existe desde que nasceu.
“O clube é muito bom, ajuda no caráter das crianças. A minha filha melhorou muito, se tornou uma pessoa muito melhor e uma criança muito mais feliz depois que começou a participar do clube. Inclusive, ela fez uma cirurgia no pé e o que levou, motivou ela a melhorar, foi ela participar do clube”, avalia Taciane de Mattos, mãe da Lara.
“Eu aprendi a ser mais responsável com as coisas, a ter mais disciplina porque antes de eu entrar no clube eu era meio mole. Eu sempre reclamava para fazer as coisas. Eu gosto de tudo o que tem lá, das atividades, dos acampamentos...”, conta Lara.
Para celebrar as atividades que as crianças realizam ao longo do ano, junto aos seus diretores, o departamento dos aventureiros promove uma espécie de olimpíada. Um dia inteiro de competições saudáveis, aprendizado e diversão.
De acordo com o líder dos aventureiros para o noroeste gaúcho, Márcio Xavier, a iniciativa beneficia a reação entre a diretoria dos clubes e as crianças. “O programa em si, envolve as três fases da educação verdadeira, que é a parte espiritual, física e mental. O objetivo é integrar o aventureiro e a diretoria – e até alguns pais presentes – porque as vezes, a diretoria dá as atividades, mas as vezes, não participa com eles do que está acontecendo. Aqui, a diretoria participou, brincou e esse era o objetivo”, explica.
Para Taciane, as atividades físicas proporcionadas pelo evento são essenciais para o público infantil. “Eles [integrantes do clube] precisam desta motivação, gastar energias. Se tornam crianças mais alegres, mais motivadas”, conclui.
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