Circuito radical atrai alunos de várias cidades capixabas
Projeto 'Trail Life' reuniu cerca de 240 alunos de quatro instituições adventistas do Espírito Santo
Um circuito radical atraiu dezenas de alunos de várias partes do Espírito Santo neste final de semana. O projeto O 'Trail Life' - (Trilha da Vida numa tradução livre para o Português) contou com a participação dos alunos do Colégio Adventista do Espírito Santo (Caes) e de outras três instituições adventistas: o Colégio Adventista de Vitória (CAV), a Escola Adventista da Serra (EAS) e a Escola Adventista de Barra de São Francisco. Desbravadores do Clube Raios de Sol, do templo Central de Vitória, também foram convidados para participar do circuito. A tradicional maratona ocorreu nos dias 08 e 09 de outubro em Colatina (confira todas as fotos aqui).
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O pastor Joalbert Andrade, responsável pela coordenação do circuito deste ano, pontua que a integração dos adolescentes de outras instituições permite com que eles se desconectem da correria diária e se ambientem com a natureza. Ele também elenca o impacto social que o projeto tem nos participantes.
"Aqui eles interagem entre si enquanto participam da competição. Além de ampliar as relações, eles precisam lidar e superar os desafios juntos para concluírem a competição", lembra.
A décima quarta edição do circuito reuniu cerca de 240 alunos, o dobro de participantes do ano anterior e contou com mais de 40 integrantes para integrar a equipe de apoio como professores, preceptores, equipe administrativa e colaboradores da cozinha.
Um circuito modesto
A Laura Canal veio com a caravana dos alunos do CAV e participou do Trail Life pela primeira vez. Embora cansada, a estudante não hesita em dizer que a experiência foi marcante.
"Eu tenho achado muito legal. Bem diferente do que eu imagina. As provas e o percurso tudo foi muito divertido", garante.
Para atender os marinheiros de primeira viagem como a Laura, o percurso foi menor e com menos provas do que em 2021. Nesta edição, 14 desafios foram propostos para os grupos. Eles estavam distribuídos em um percurso com cerca de 6,5 km de extensão, distribuído pelo território do Colégio Adventista do Espírito Santo. O percurso envolveu muito mato, muita lama, trabalho em equipe e criatividade.
A primeira das dez equipes saiu cerca de 08h30 e a última finalizou o percurso total pouco mais de 13h. Cada grupo tinha em torno de 14 integrantes, com direito a bandeira e camiseta personalizada e grito de guerra.
Desenvolvimento integral
Algumas provas voltaram a assombrar os estudantes como a subida no morro para registrar a selfie, a Pista Radical, Teia de Aranha e o Desafio da Melancia em que os alunos precisaram cortar a fruta e comer toda ela em grupo. Outras foram novidades na edição deste ano como o Tobolama, o quebra-cabeça, a Pirâmide de Areia e o Ovo na Garrafa, que neste caso, os grupos precisavam fazer com que um ovo cozido passasse por uma garrava de vidro usando papel queimado.
"Eu não tenho dúvidas de que essas atividades contribuem pro meu desenvolvimento em todas as áreas. Porque a gente precisa trabalhar em equipe e com pressão. Sem falar nas provas de raciocínio lógica e outras que exigem condicionamento físico", conta o veterano Nicolas Avancini.
Os competidores não podiam usar celular, exceto na prova em que eles precisavam postar uma selfie do trajeto, no mais, as modalidades eram de caráter sigiloso. Eles precisavam demonstrar muita sensibilidade para atravessar todas as provas cuidando de um ovo. Cada atividade contribuíam para trabalhar aspectos físicos, mentais e emocionais dos competidores.