Bragança Paulista, SP … [ASN] No dito popular, a frase é bem conhecida e no dia a dia ela acontece nos mínimos detalhes: primeiro o trabalho e depois a recompensa. Em Bragança Paulista, município distante 90 km da capital paulista, os jovens separaram o domingo 19 de abril para celebrar todo o trabalho do primeiro trimestre. Foi o 1º Celebra Bragança que reuniu mais de 200 jovens na congregação do Vila Batista.

O programa reuniu os jovens de dez igrejas e contou com a participação do Grupo de Expressão Fonte de Vida, da congregação de Águas Claras, e do líder dos jovens adventista paulistas, pr. Ronaldo Arco que cantou e pregou. Durante sua abordagem, Arco chamou a atenção dos jovens para três aspectos.

“Hoje as pessoas em geral não aceitam uma verdade absoluta, assim como a Bíblia deve ser vista, ou seja, precisamos mudar nossa linguagem para chegar a esse público pós-moderno. Segundo, precisamos tomar cuidado com cultos sensacionalistas e deixar de lado a busca pessoal de Deus. E só por meio de ações regulares que mostrem o amor é que vamos mexer com a cabeça das pessoas que primeiro pensam em si mesmas para depois ver a necessidade do próximo. Precisamos ser cristãos completos”, apela o pastor.

O organizador do evento, Fábio Bubna, explica que a proposta do programa surgiu após os líderes dos jovens adventistas perceberem a ausência desse público nos cultos de domingo à noite, bem como uma forma de brindar todo o trabalho realizado durante o mês.

“Quisemos unir o útil ao agradável, então esquematizamos um programa com boa música e palestras para celebrar os trabalhos voluntários que os jovens vêm realizando em Bragança. Só este mês o pessoal realizou limpeza de praças, fez doação de sangue e fez um flash mob sobre a Paixão de Cristo em um sinal da cidade”, explica.

Para o vereador Rafael de Oliveiros, um dos convidados da programação, o culto de celebração vem unir os jovens em torno de algo muito maior: a solidariedade.

“Quando jovens se unem por causas voluntárias, essa força é muito maior que qualquer ação pública do governo. Porque amar os irmãos dentro da igreja é fácil, mas levar isso para fora das quatro paredes do prédio que é o desafio. Uma igreja quando trabalha faz coisas fantásticas como restaurar famílias e deixar boas marcas na comunidade”, ressalta. [Equipe ASN, Mairon Hothon]