Campo Grande, MS... [ASN] Na capital do Mato Grosso do Sul, o pastor Luís Gonçalves, evangelista da Igreja Adventista para a América do Sul, surpreendeu-se com a atitude dos membros adventistas da localidade durante a Caravana da Esperança, evento que ocorreu em três municípios do Estado entre os dias 8 e 10 de novembro. “Este lugar me impressionou muito, principalmente a forma com que a Igreja está trabalhando aqui. Eu pude observar muitas pessoas conscientes da Bíblia e percebi que havia ali pessoas prontas para tomar uma decisão”, comenta.

O trabalho começou na cidade de Anastácio e reuniu 1.100 pessoas de cinco distritos da região Oeste. Desse total, 132 delas aceitaram o apelo para o batismo. No sábado, a Caravana esteve em Três Lagoas, onde mais duas mil pessoas estiveram reunidas. “Creio que a cidade foi realmente impactada. Coincidentemente, o mesmo número de pessoas também decidiram pelo batismo”, constata pastor Maiquel Nunes, líder da Igreja Adventista no Estado.

No último dia do evento, em Campo Grande, um público de cinco mil pessoas esteve reunido no ginásio Ayrton Senna e mais de 40 pessoas foram batizadas durante a programação. Ao todo, 70 batismos ocorreram durante os três dias, mais de 300 interessados em se preparar para participar da mesma cerimônia foram registrados e diversos pedidos de estudos bíblicos também foram contabilizados.

Mudança de vida

Antonio Caldeira foi líder de várias denominações religiosas durante 35 anos. Por meio de seu trabalho, fundou igrejas, batizou pessoas e coordenou templos. Mas, durante todo esse tempo, ele afirma que sentia falta de algo. “Eu tinha um vazio grande que nada preenchia e também não entendia. Um dia, passei a buscar em Deus esta resposta e pedi a Ele que preenchesse aquele buraco em mim”, compartilha.

Não demorou muito para que a resposta chegasse. Durante o Impacto Esperança deste ano, Daniel Teixeira, membro da igreja adventista do distrito do Guanandy, de Campo Grande, orou a Deus para que Ele direcionasse pessoas que realmente precisassem receber aquele DVD. Ele então parou em frente à residência de Antonio, bateu palmas e foi muito bem recebido. “Ele disse que era adventista do sétimo dia e que tinha um presente pra mim. Perguntei: ‘Presente? Pra mim?’ Assim que ele saiu, coloquei o DVD ‘A Última Esperança’ e comecei a assisti-lo. E nunca mais fui o mesmo”, relata Caldeira.

Após alguma resistência da esposa em relação à guarda do sábado, ambos decidiram que este era o dia que devia ser respeitado. “Oramos a Deus e decidimos procurar a Igreja Adventista. Fizemos estudo bíblico e marcamos nosso batismo para o dia da Caravana da Esperança”, o qual aconteceu diante das cinco mil pessoas que estiveram no estádio Ayrton Senna. “Quando decidimos guardar o sábado, perdemos nossos filhos, nossa família se afastou de nós e muitos não concordaram com nossa atitude. Mas no dia em que eu recebi aquele DVD, soube que não estaria sozinho e que faríamos parte de uma grande família, a família de Deus”, emociona-se.