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Caravana de clubes povoam a Cidade de Barracas em Lavras

De ônibus, carro, moto e até bicicleta os Desbravadores chegaram no Campori


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O acesso para os clubes foi liberado às 5h. (Foto: Divulgação)

O sol não tinha saído e já havia uma fila de ônibus só esperando para entrar no maior Campori da União Sudeste Brasileira. Desbravadores vindos de dezenas de cidades do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.  

A maioria chegou de ônibus e carro. Mas outros decidiram inovar. Como aconteceu com o pastor Hélio Xavier, que com 70 anos encarou uma estrada de 445 km do Rio de Janeiro até Lavras, de bicicleta, para celebrar seu aniversário. "Eu participei de dezenas de camporis, mas tenho uma expectativa grande para este, sinto que vai ser especial", Xavier.

O dia foi separado para preparar o alojamento. (Foto: divulgação)

Para os clubes de Desbravadores que vieram de ônibus a viagem também foi longa. Não apenas pelos quilômetros rodados, mas pelos preparativos que antecederam os meses do evento. 

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Inscrição, maletas de primeiros socorros, meio de transporte, alimentação, entre tantos detalhes que envolvem um acampamento, e claro, dinheiro. A falta dele foi um desafio encontrado pela maior parte dos clubes. Por isso, não é incomum encontrar estratégias similares para arrecadar fundos. Pizza, brigadeiro, bolo, promoção de eventos e muitas outras. 

Nas paradas o pastor divulgava os conceitos do clube de Desbravadores e o motivo da sua viagem. (Foto: divulgação)

Faltando três semanas para o Campori, o clube Luzeiros do Norte não tinha nenhum valor para pagar a viagem e alimentação. Pela fé eles acreditaram que conseguiram e as portas foram se abrindo. Conseguiram um ônibus e o valor necessário para as despesas. "As coisas fluíram de uma forma tão graciosa que ficamos surpresos, pagamos o transporte, alimentação e ainda sobrou dinheiro", compartilha Nahin Ribeiro, diretor associado. 

Expectativa dos acampantes

O trabalho em equipe é valorizado no clube e os próprios desbravadores montam suas barracas. (Foto: divulgação)

Mariany Souza de 13 anos está vivendo a realidade do Campori pela primeira vez. Ela divide a emoção com outras 19 crianças que viajaram 685 km, vindos de Teófilo Otoni (MG). "Eu sempre ouvi as pessoas falando e queria sentir. Não começou ainda, eu já estou gostando, imagina quando começar", anseia Mariany. 

A preparação do evento começou há 5 meses e a estrutura foi erguida em apenas quatro. Diversas equipes têm apoiado o evento para que tudo ocorra da melhor maneira possível. Nilta Ferreria, cozinheira do clube Águias Serrana sentiu a diferença. "Comparado a outros camporis, está bem melhor, água em abundância, um espaço especial reservado para cozinhas, as coisas mais próximas."