Filipi Ribeiro (à esq.) e Deusdeth Soares (à dir.) no momento da abertura solene do Campori. Fotos: Fabiana Lopes

Cerca de 600 pessoas entre líderes e equipe de apoio estiveram reunidos em Bacaxá, na cidade praiana de Saquarema, no Rio de Janeiro, entre os dias 1 a 4 de maio, para o I Campori de Líderes de desbravadores e aventureiros das Associações Rio Sul e Fluminense.

Aproximadamente 500 líderes participaram com suas equipes de atividades físicas, mentais e espirituais. Escalada, rapel, ponte móvel aquática, falsa baiana, mountain bike, atividade de nós e amarras, atividades bíblicas, astronomia, entre outras, foram algumas delas. O local é um Centro de Treinamento para Desbravadores que foi construído e doado especialmente para este tipo de evento.

De todas as atividades, a mais curtida e comentada foi o fogo do conselho, na última madrugada. As equipes se reuniram em torno de uma fogueira e juntos cultuaram e oraram.

Os responsáveis pelo evento, pastores Filipi Ribeiro, líder jovem da Associação Rio Fluminense (ARF) e Deusdeth Soares, também líder jovem da Associação Rio Sul (ARS), ficaram felizes com os resultados de unir as forças para a realização deste evento. Os 239 líderes de clubes de aventureiros e desbravadores da Rio Fluminense somados aos quase 300 líderes da Rio Sul participaram deste que foi o primeiro Campori de Líderes das Associações Rio Fluminense e Rio Sul. Para Filipi Ribeiro o primordial deste encontro é 'que cada diretor volte motivado a superar os limites que o medo impõe muitas vezes no dia a dia'. Já o líder jovem da Rio Sul comentou que ‘o evento valoriza a liderança e os prepara para serem liderados e aperfeiçoar seus dons para as atividades com seus juvenis e jovens nos clubes’, ressalta Soares.

Henry Cardoso (esq), pastor José Maria Barbosa (centro) e Augusto Melo (dir.)

Henry Cardoso que faz parte do clube Águia Dourada, em Seropédica (ARS), é desbravador desde os 10 anos. ‘Sempre via meu irmão mais velho participando das atividades do clube de desbravadores e eu queria participar também, mas não tinha idade suficiente. Sempre foi meu sonho’, comenta. Sua faixa contém nada menos que 40 trunfos e aproximadamente 85 especialidades. Ele participou de 2 Camporis Sul-Americanos (2005 e 2014) e faz planos para participar do próximo. Para ele, ser desbravador é um estilo de vida. ‘Há 3 anos faço parte da diretoria e hoje sou responsável por juvenis e adolescentes que como eu, amam ser desbravadores’, finaliza Cardoso.

A participação musical na abertura foi feita pela cantora Suelen Maia, que nunca foi desbravadora mas se encanta ao ver a juventude envolvida desta forma na igreja. ‘Uma reunião assim tem sido muito rara dentro da igreja, pois a juventude está muito tecnológica e unir um grupo tão grande assim os coloca mais próximos da natureza e de Deus’, destaca Suelen.

Pastor José Maria Barbosa, que foi líder jovem na Divisão Sul-Americana de 1990 a 2002, fez a mensagem de abertura desafiando os líderes a serem uma marca positiva na vida dos integrantes de seus clubes. Assim como Josué e Calebe, do relato bíblico dos 12 espias (Números 13), que deixem o legado baseado na honestidade, atitude e ação. ‘Ter coragem é a ponte entre as ideias e a ação e estes líderes precisam da ajuda divina para instruir meninos e meninas no caminho correto da Palavra de Deus’, comentou Barbosa.

Presentes na abertura os pastores Izair Costa (secretário da ARS), Julio César (líder de Assistência Social Adventista da ARS), Alexandre Lopes (administrador financeiro da ARS) e a professora Ineida Costa (líder para crianças e adolescentes da ARS). Além de diversos pastores distritais que também são líderes desbravadores. Nos demais dias do evento, o líder geral da Associação Rio Sul também prestigiou o evento, pastor Itamar Lelis Rodrigues.

Acompanhe outras fotos deste evento no face da Associação Rio Sul.

[Equipe ASN, Fabiana Lopes]