Campori de Desbravadores promove acessibilidade durante programações
Evento conta com espaços e serviços exclusivos com o intuito de incluir e integrar pessoas
Um grande evento como o Campori de Desbravadores realizado nesta semana na cidade de Santa Helena, no Paraná, recebe um número significativo de pessoas: são 25 mil participantes, entre crianças, adolescentes, líderes, equipe de apoio, prestadores de serviços e outros.
Entre tantas pessoas, existem aqueles que possuem necessidades especiais. Foi pensando nesse público que a organização do evento investiu em espaços exclusivos e serviços com o intuito de incluir e integrar pessoas em todas as programações do encontro.
Esse é o caso de Daphiny Pinto, de 13 anos, com deficiência visual. “As pessoas do meu clube já sabem que eu participo de todas as atividades e que a deficiência visual não é um problema para mim”, relata.
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“Ter à disposição a inclusão de toda e qualquer criança ou adolescente no Clube de Desbravadores é a verdadeira missão de servir. Minha alegria é saber que a Daphiny pode participar do Campori, juntamente com o Clube Heróis da Fé”, parabeniza Marinalva Viscardi, diretora do clube de desbravadores de Marialva, no Paraná. Para ela, pensar em ações de inclusão é uma maneira de valorizar a presença de cada desbravador.
Veja algumas ações inclusivas do Campori:
- Intérprete de Libras em todas as programações no palco principal;
- Área VIP coberta com acesso por rampas ao lado do palco;
- Isenção da inscrição para acompanhantes de Portadores do Transtorno do Espectro Autista;
- Trenzinho para o transporte de pessoas com dificuldade de mobilidade circulando na área do Campori;
- Estacionamento exclusivo próximo do acampamento para ônibus identificados.
De acordo com diretor dos desbravadores para região Sul do Brasil, pastor Aryel Marques, o Clube de Desbravadores é um lugar para todas as pessoas, por isso, o Campori não poderia deixar de atender a esse público em especial. “Temos o exemplo de líderes que superaram suas limitações para estarem aqui hoje. O Campori representa essa superação e a inclusão de todos”, ressalta.
As intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais) Luciene Bonfin e Lorena Peres explicam que a acessibilidade oferecida permite o acesso à informação e à socialização. “A demanda existe. Por esse motivo, é uma ação acertada da organização do evento, promover essas ações inclusivas”, elogia Luciene.
Uma nova perspectiva
Nos últimos anos, a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem desenvolvido ações inclusivas no âmbito das necessidades especiais. A criação do Ministério Adventista das Possibilidades (MAP) é uma nova iniciativa que prevê o preparo de líderes e a produção de materiais midiáticos que favoreçam uma linguagem inclusiva.