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Campal recruta novos missionários e é destaque na mídia com ações sociais

Mais que um evento ou um encontro a Campal de Missões atingiu seu principal objetivo que era ser uma espécie de trampolim de oportunidades para que jovens adventistas enxerguem o mundo com a visão missionária


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Campo Grande, MS ... [ASN] A cada três anos jovens adventistas se reúnem em um grande acampamento para reforçar princípios e valores. E no Mato Grosso do Sul, em 2016, o tema do evento foi “missão”.

Mais de 600 jovens descobriram a vida missionária durante a programação.

Mais de 600 jovens descobriram a vida missionária durante a programação.

A vida de um missionário requer um despertar da zona de conforto. A palavra missão “por si só” implica em sair de um estado de paralisia em direção à ação. E foi em um cenário em meio à natureza, que 600 jovens aprenderam mais sobre esse estilo de vida que pode transformar histórias. “Eu aguardo um novo céu e uma nova terra e essas pessoas também precisam estar lá. Em várias visitas e estudos que nós tivemos, Deus colocou isso no meu coração, de desejar a eternidade para essas pessoas também”, conta Elizabeth Luz, missionária do projeto Um Ano Em Missão (OYIM) na cidade de Dourados, a 220 quilômetros da capital Campo Grande.

Pastores Rafael Candelório (líder de jovens adventistas/MS) e Joni Roger (líder de jovens adventistas para o Centro-Oeste) com os missionários do projeto Um Ano em Missão, que atuam na cidade de Dourados (MS).

Pastores Rafael Candelório (líder de jovens adventistas/MS) e Joni Roger (líder de jovens adventistas para o Centro-Oeste) com os missionários do projeto Um Ano em Missão, que atuam na cidade de Dourados (MS), explicando aos participantes da Campal como é a vida de um missionário.

Elizabeth deixou um cargo público (ela é concursada há três anos), família e planos, para dedicar um ano de sua vida a pessoas. “Desde o começo senti Deus cuidando de tudo pra mim. Deixar minha vida pessoal de lado não foi sacrifício, porque em meu coração a vontade de atender o chamado de Cristo era prioridade. Então quando surgiu a oportunidade de participar do OYIM eu orei e descansei. Como resultado o órgão onde trabalho há mais de 10 anos, mas há três como concursada, nos deu exatamente um ano de período livre antes da efetivação definitiva. Entendi como uma resposta clara de Deus e decidi utilizar esse ano para ser missionária. E quando retornar para o meu estado, meu emprego estará lá, esperando por mim”, emociona-se a jovem que é do Mato Grosso, estado vizinho.

E foram exemplos como o da Elizabeth que os jovens puderam ouvir na programação. Durante três dias, a Campal de Missões mostrou para mais de 600 pessoas que há sempre mais de uma maneira de servir: às vezes fora do país, do estado, mas infinitas vezes a ação de servir o próximo começa no próprio bairro.

Ações sociais

E para sair da zona de conforto e entender a missão na prática, os jovens foram às ruas na tarde de sábado (12) para um mutirão de limpeza urbana em oito bairros da região onde o acampamento aconteceu.

Foram três dias de programação suficientes para despertar nos jovens um novo senso de missão.

Foram três dias de programação suficientes para despertar nos jovens um novo senso de missão.

Para o jovem Klavin Osuna, que participou da Campal e liderou um dos grupos durante a ação social nos bairros Moreninha I, II, III e IV, a iniciativa é uma via de mão dupla. “As pessoas do bairro gostaram do nosso projeto e foram muito receptivas. Eu vejo que os moradores entenderam que viemos para ajudá-los e também mobilizar a sociedade a fazer o mesmo. Dessa maneira eles vão olhar para nós e ver na igreja uma referência boa de amor ao próximo e solidariedade”, acredita.

Confira aqui a matéria na TV Morena (afiliada Globo) sobre as ações sociais da Campal

Foram três dias de convivência, novas amizades, comunhão e um novo senso de missão. Mais que um evento ou um encontro a Campal de Missões atingiu seu principal objetivo que era ser uma espécie de trampolim de oportunidades para que jovens adventistas enxerguem o mundo com a visão missionária. “O que mais me alegra é ver o fruto ‘pós campal’. Foram recrutados 44 jovens para o projeto Um Ano em Missão (OYIM), dois para o Serviço Voluntário Adventista e dali sairão também alguns colportores evangelistas. A meta é essa: Inspirar e dar oportunidades reais para que jovens possam ir a lugares que nunca imaginaram alcançar”, conclui Rafael Candelório, pastor de jovens adventistas para o campo e organizador do evento. [Equipe ASN, Rebeca Silvestrin]

Confira o álbum de fotos da Campal de Missões "I Will Go"

Fotos: Deivison Pedrê