Cabide Solidário distribui mais de duas mil peças de roupas em Lages
Além de roupas distribuídas em Lages, na cidade Curitibanos aconteceu também um movimento que entregou 50 refeições às famílias carentes.
“Percebemos que a igreja está pronta para servir, ao mesmo tempo em que se dispõe a aquecer o coração das pessoas com a Palavra de Deus”. A constatação é de Patrícia Coutinho de Almeida. Ela lidera a Escola Sabatina da igreja adventista Central de Curitibanos e também coordenou um movimento que preparou 50 refeições. O alvo: adventistas que integram o grupo de risco da Covid-19 e famílias carentes do município. A distribuição aconteceu no sábado, 6 de junho, e envolveu aproximadamente 20 pessoas no preparo dos pratos. Junto com as marmitas, foram distribuídos exemplares do livro missionário do ano A Maior Esperança.
“Durante a distribuição, conversamos e oramos com algumas pessoas. Elas tiveram oportunidade de contar dilemas e partilhar problemas. O distanciamento pessoal e o isolamento social acabam aproximando os corações”, avalia Patrícia.
Enquanto isso, em Lages, no distrito pastoral do Guarujá, acontecia o Cabide Solidário. Organizado pela Ação Solidária Adventista (ASA) e Ministério Jovem, o evento aconteceu em campo aberto e atraiu a atenção da comunidade. Foram mais de duas mil peças de roupa distribuídas. A ação foi acompanhada pelo pastor Apolo Abrascio, administrador da Igreja Adventista na região centro-sul catarinense. Elogiando a inciativa, ele destaca que ações do gênero são facilitadoras de outras atividades desenvolvidas pela igreja: “Com certeza essas ações abrem as portas para a pregação do Evangelho”, afirma. Para o pastor local, Paulo Ricardo de Souza, crises levam a igreja a agir: “Neste período de crise a igreja precisa fazer a diferença na comunidade, especialmente nos lugares mais carentes. É nosso interesse amenizar e aliviar os danos provocados pela pandemia”, destaca.
E na opinião de Edir Varela, coordenadora da ASA no bairro Guarujá, união e missão são capazes de promover atitudes que impactam. “Aproveitei o período de quarentena para costurar e lavar roupas usadas. Tudo para oferecer o melhor daquilo que arrecadamos”, finaliza.