Notícias Adventistas

CAAF promove Ação Solidária para comemorar o Dia das Crianças

CAAF promove Ação Solidária para comemorar o Dia das Crianças

Por Suellen Timm Com o objetivo de comemorar o Dia das Crianças, o Centro Adventista de Apoio à Família (CAAF) promoveu no domingo 21 de outubro uma série de ações solidárias. No período da manhã as ações foram realizadas na Casa Acolhedora Vovô Antô...


  • Compartilhar:

Por Suellen Timm

Com o objetivo de comemorar o Dia das Crianças, o Centro Adventista de Apoio à Família (CAAF) promoveu no domingo 21 de outubro uma série de ações solidárias. No período da manhã as ações foram realizadas na Casa Acolhedora Vovô Antônio, casa localizada em Barretos e que hospeda crianças em tratamento contra o câncer.
O CAAF programou uma série de atividades para as crianças e doações para a Casa Acolhedora. O evento contou com a participação da Turma do Nosso Amiguinho, personagens de uma revista infantil. Também contou com a participação de fisioterapeutas, médicos, pedagogos e outros profissionais da área da saúde.
No período da tarde o CAAF também realizou a programação em sua sede para outras crianças em tratamento e também crianças da comunidade. Na ocasião as crianças também ganharam um kit e participaram de várias atividades de recreação.

Doações
O CAAF promoveu uma série de doações para a Casa Acolhedora. Todas as crianças receberam uma sacolinha com um kit de alimentos entre bolachas, sucos, leite e outras guloseimas. Além do mais receberam presentes e a administração recebeu uma geladeira, um micro-ondas e outros equipamentos eletrônicos.
As doações foram recebidas de parceiros do CAAF, como as doações dos alunos e amigos do Colégio Fortes que fica localizado na cidade de São Paulo. Maria Emília Vale, diretora do Colégio, confessa que a escola tem uma filosofia cristã e que realiza campanhas solidárias e de inclusão. “Os nossos alunos se sensibilizam com isso. Nós tentamos desenvolver nos nossos alunos um senso de ajudar ao próximo de amar ao próximo”, destaca a diretora.

Casa Acolhedora
Segundo a diretora da Casa Acolhedora, Lila Tomé, atualmente o centro atende cerca de 200 pessoas entre doentes e acompanhantes. “Atendemos muitas pessoas e todas elas são muito carentes. Essas atividades que trazem alegria para essas crianças sempre são muito importantes”, garante Lila.
Segundo ela o coração das mães fica muito apreensivo com o sofrimento que os filhos passam e atividades como essas que desviam a atenção do sofrimento são ótimas para trazer um pouco de alegria para eles. “Quando eles recebem uma lembrancinha, uma coisinha de comer eles ficam muito eufóricos porque alguém se lembrou deles. E hoje com a presença da Turma do Nosso Amiguinho e com as atividades de ginástica eles ficaram ainda mais empolgados. Foi muito bom”, garante Lila.

Leuci Silva, que veio de Tangará da Serra no Mato Grosso, pode comprovar bem essa realidade. A primeira vez que dona Leuci veio até Barretos foi para buscar o tratamento de sua filha Miriam que estava com dois tumores na cabeça. Infelizmente o tipo de tumor da filha não era possível ser operado e não é um tipo de câncer, então a filha perdeu a audição e a fala. A neta de dona Leuci, Caroline também começou a perder a audição e foi então que Leuci voltou para Barretos, já que a neta foi diagnosticada com dois tumores também na cabeça.
“Aqui nós somos muito bem recebidos e atendidos, mas eu preferia estar morando em uma casinha de barro no meio do mato e ter minha filha e neta com saúde. Porém ainda bem que as pessoas vêm para nos divertir um pouco e nos lembrar de que temos que agradecer por estarmos vivos”, se emociona dona Leuci. Segundo a senhora, se não fosse essas pessoas que pensam em levar alegria ao próximo, seria muito mais difícil passar por esses momentos.

Para Caroline Silva, neta de Leuci, a situação não é diferente, longe dos pais e na companhia dos avós, Caroline garante que o fim de semana é o período em que mais sofre. “Eu gosto muito do Nosso Amiguinho, li histórias deles, ouvi CDs e eu amei ver todo esse pessoal aqui hoje porque o fim de semana é o mais difícil de passar, então isso distrai a gente um pouco”, confessa a menina de 10 anos.