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Beleza genuína: livro analisa imagem pessoal, cultura e Bíblia

Obra discute a importância da imagem pessoal com base bíblica e princípios cristãos, sem impor padrões ou modismos


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A elegância que reflete o caráter cristão começa com a discrição. (Foto: Divulgação / CPB)

Como embaixadores de Cristo (2 Coríntios 5:20), somos representantes do Senhor neste mundo. Por isso, devemos ser cativantes e refletir nossa identidade como filhos de Deus, para que outros se sintam atraídos a Ele. Nesse sentido, a aparência desempenha um papel importante em nosso testemunho, pois transmite uma mensagem visual que pode causar forte impressão nas pessoas.

O lançamento Elegância e Discrição (CPB, 2025, 252 p.) ajuda a refletir sobre a imagem pessoal, especialmente no que diz respeito à maneira como nos vestimos. Não se trata de uma obra que procura estabelecer um padrão fixo de vestimenta, já que esse aspecto varia entre diferentes culturas. Tampouco apresenta uma “moda celestial” ou um selo de aprovação divina – algo que a própria Bíblia não faz.

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A autora, Erlinda Hasse Urel, dedicou sua vida ao estudo desse tema e, em sua obra, propõe uma análise honesta, detalhada e sensível das Escrituras, em diálogo com os escritos de Ellen G. White e outras fontes atuais.

Dividido em 16 capítulos, além de prefácio, introdução e conclusão, o livro aborda uma ampla variedade de temas. Reflete sobre a imagem pessoal, regras e princípios, maneiras, beleza do coração, saúde e bem-estar, higiene e conforto, bom senso, aparência inadequada, a questão da sensualidade, desafios da liderança, entre outros assuntos. Ao final de cada capítulo, apresenta perguntas para reflexão individual ou discussão em grupo.

Com diversas referências, além de seções com perguntas e respostas equilibradas e fundamentadas em princípios seguros, a obra é uma leitura única para o estilo de vida adventista. Indispensável para quem busca alinhar sua imagem pessoal a valores cristãos.

“A elegância é sempre discreta e ela não existe sem a discrição. Ao sermos elegantes, mostramos que respeitamos e amamos a nós mesmos. Ao sermos discretos, mostramos que amamos o próximo como a nós mesmos. Ao observarmos todos esses cuidados em conjunto, mostramos que amamos a Deus acima de tudo. Revelamos que não queremos estar mais bonitos que o próximo nem brilhar mais do que Jesus” (p. 208, 209).


Diogo Cavalcanti é gerente editorial associado na CPB