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Batismos em tribo indígena em Santarém

Um dos agentes para a conversão foi o programa de rádio Tempo de Esperança


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As aldeias Brinco de Moça e Jwipixuna ficam na reserva Tapajós Arapiuns, a 112 quilômetros de Santarém, no Pará. Para chegar à tribo das etnias Tupinambá e kumaruara é necessário navegar ao menos 8 horas pelo rio Tapajós e mais 3 horas de canoa no Igarapé.

Treze pessoas de duas tribos em Santarém tomaram a decisão pelo batismo. (Foto: Eliézer Orlovic)

No último sábado, dia 4, trezes pessoas decidiram pelo batismo. Um dos agentes para a conversão foi o programa de rádio Tempo de Esperança, que tem usado os estudos bíblicos da TV Novo Tempo com finalidade de alcançar pessoas na cidade de Santarém. “A gente ouve a rádio todos os dias. Paramos para almoçar e só voltamos ao trabalho depois que termina o programa”, nos contou o agricultor Sivanildo Santos. Para o presidente da Missão Oeste do Pará, Pr Wiglife Saraiva, é uma grande alegria ver que o evangelho tem disso pregado de várias formas e ver pessoas aceitando o Senhor é empolgante. “O evangelho não tem fronteiras, deve chegar a todos os lugares e com todas as ferramentas que temos, precisamos continuar avançando porque Jesus precisa voltar”, disse o pr Wiglife.

O estudo bíblico foi feito através do S. Manuel Barros e mais dois amigos, que fizeram a ponte entre os moradores e os pastores.

Há 30 anos a cacique Cleonice Vieira criou a aldeia Jwipixuna. Ela diz que já fazia algum tempo que pensava no batismo e celebra a iniciativa “Eu estou muito feliz pela minha decisão”.

Pr Xermude Ferreira celebrando o batismo da cacique Cleonice Vieira da aldeia Jwipixuna. (Foto: Eliézer Orlovic)

Em sete anos de ministério, é a primeira vez que que o pr Xermude Ferreira participa de um evangelismo que envolve povos indígenas. “Eu tive o privilégio de conhecer essas três famílias. Foi uma experiência maravilhosa. A ideia da igreja adventista é de levar o evangelho a todos os lugares. O que precisamos agora é de cuidar desses novos membros”.

Sivanildo Santos com o seu rádio. Um dos agentes para a conversão foi o programa de rádio Tempo de Esperança. (Foto: Eliézer Orlovic)