Pinhais, PR... [ASN] Com notas baixas e frequências irregulares na escola, Fernando Batista, de apenas oito anos, gastava a maior parte do tempo com videogames e jogos de computador. Preocupados com os hábitos do filho, os pais decidiram apostar em uma alternativa que deu certo e promoveu mudanças: colocá-lo no Clube de Aventureiros de uma Igreja Adventista.

“Antes eu tirava entre 4 e 6 na maioria das matérias, mas agora meu boletim só tem nota azul. Parece que depois que entrei nos Aventureiros tudo foi mudando aos poucos. No clube tenho muitas atividades, faço o que mais gosto, que é acampar, levo tarefas para fazer em casa, além de aprender a gostar de ler a Bíblia”, afirma o novo integrante do Clube de Aventureiros Frutos do Espírito, do município de Castro.

Assim como Fernando, que se destacou no comportamento em casa e na escola, outras 1.500 crianças com idade entre cinco e nove anos também se esforçaram ao máximo para não perder o IV Aventuri da Associação Central Paranaense (ACP), sede administrativa da Igreja Adventista para a região central do Paraná. O evento, que foi considerado o maior do gênero da América Latina, segundo a coordenação técnica local, aconteceu entre os dias 4 e 6 de outubro no Parque Newton Freire Maia, município de Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

O coordenador do evento, pastor Aryel de Paula, explica que os clubes foram desafiados no início do ano para cumprirem com alguns pré-requisitos, o que incluiu incentivar a meninada a melhorar as notas da escola. “O Clube de Aventureiros tem o objetivo de promover as áreas mentais, físicas e espirituais das crianças. Queremos que elas sejam as melhores aqui dentro, mas também em casa e no colégio”, explica.

Vidas influenciadas

E para este quarto grande acampamento dos aventureiros da região central do Paraná, o que não faltou foram brincadeiras, competições esportivas, desenvolvimento de novas amizades, teatro de fantoches, músicas cristãs e mensagens bíblicas. “Neste evento trouxemos como tema ‘Colorindo o Mundo’, por isso todas as atividades realizadas focaram o desejo de elas irem morar em uma nova Terra que Deus está preparando, toda colorida e não manchada pelo pecado”, ressalta.

Outra aventureira que também fez valer sua inscrição e aprendeu a gostar das atividades dos aventureiros foi a pequena Daiane Guzatti, de nove anos. Ela conta que durante umas das atividades sociais, pôde testemunhar dos benefícios do clube. “No dia que nós tínhamos que plantar algumas árvores na praça e limpar um terreno baldio, aproveitei para chamar uma amiguinha minha que gostou muito do nosso clube. Depois eu recebi um bilhetinho dizendo que ela havia pedido aos pais para ela entrar também nos aventureiros”, destaca a integrante do Clube Farol, de Ponta Grossa. [Equipe ASN, Mairon Hothon]