Entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro, a Igreja Adventista do Sétimo Dia realizou o Aventuri em Teófilo Otoni (MG). O encontro reuniu mais de 800 pessoas, representando 30 clubes de aventureiros da região Leste de Minas Gerais. A programação incluiu atividades físicas, sociais e espirituais com foco no desenvolvimento das crianças e no reforço dos ensinamentos recebidos ao longo do ano.

“O Aventuri é uma oportunidade para que as crianças vivenciem princípios que aprendem no clube e na igreja. Cada parte da programação é planejada para apoiar o crescimento delas em todos os aspectos", afirma o pastor Leonardo Raimundo, líder dos clubes em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. 

Leia também:

• “Tudo que desagradava a Deus, eu fiz”, afirma jovem arrependido e batizado em Goiás
• Espírito Santo recebe mais de 200 mulheres para semana de ações sociais e missionárias

Valores transmitidos por meio da prática

O tema central do evento foi a prática dos Valores Eternos como a  obediência, fidelidade, amor e esperança. Esses princípios foram abordados em todos os momentos da programação, desde as músicas, encenações, dinâmicas até os momentos de reflexão. A proposta foi apresentar esses conteúdos de forma lúdica, sem perder a profundidade.

Kemilly Pereira cresceu na igreja adventista, vivenciando os valores apresentados no acampamento. Para ela, Jesus é “nosso salvador que morreu por nós”. Em resposta a isso e diante a oportunidade do batismo, ela decidiu que aquele seria o momento de se batizar. Seus pais e amigos celebraram a decisão. "Meus olhos já dizem, né? É uma emoção que não tem explicação. É algo se concretizando na Terra e eu imagino que é uma alegria imensa no Céu", expressou Aline Pereira, mãe de Kemilly. 

“Jesus é quem planta esses valores no coração das crianças. Nós apenas servimos como instrumentos nas mãos de Deus para que esses ensinamentos permaneçam com elas por toda a vida”, afirmou o pastor Thiago Furtado, líder dos clubes no leste mineiro. 

Propósito em servir e atenção a necessidades 

Uma rede de mais de 70 voluntários garantiu o funcionamento do acampamento — desde a montagem das estruturas até o preparo das atividades. Voluntários remanejaram trabalho e compromissos para estarem presentes.

“Ver a determinação das crianças para conquistar os troféus e as decisões espirituais que tomaram… tudo isso mostra que valeu a pena,” relatou Eliene Vieira, líder de um dos clubes. 

Um dos espaços planejados foi a Sala Azul. O local foi dedicado a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Síndrome de Down, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou outras condições associadas à sensibilidade sensorial. A sala ofereceu um ambiente para regulação emocional, com apoio de profissionais, garantindo acessibilidade e inclusão no evento.