Fernanda Grunitzky é mãe da Lívia e juntamente com seu marido Fábio foram batizados esse ano em Florianópolis/SC. A família tem se envolvido nos ministérios da Igreja Central, em especial os Aventureiros. No clube, a família está em peso em todas as programações. Mas havia uma barreira a ser superada: acampar. “Eu nunca tinha acampado na vida. Mas decidi vir para o Aventuri e valendo a pena. Estar aqui com minha família, vendo minha filha aprender sobre Deus e sair um pouco da agitação da cidade é recompensador”, explica Fernanda.

Fernanda, Lívia e Fábio e outras 2.368 pessoas (entre pais e crianças) estiveram no 17º Aventuri da Associação Catarinense – AC (Igreja Adventista do Sétimo dia no centro sul de Santa Catarina), que teve como tema Fuga Secreta. “Ilustramos a história de Jonas para as crianças aprenderem a importância de serem obedientes, entenderem que se errarem elas têm um Deus perdoador e que Deus quer salvá-las e usá-las para salvar outras pessoas”, comenta o pastor Vinícius Espíndola, líder do Ministério de Aventureiros – AC.

É interessante ressaltar que eventos para crianças precisam ter uma dinâmica diferente, por isso, as encenações, sermões e atividades em geral foram de menor tempo. “A criança tem um tempo de atenção menor que um adolescente ou um adulto. As encenações, por exemplo, não passaram de 8 minutos. O sermão ficou entorno de 5 minutos. E as atividades externas ensinaram as lições da vida de Jonas através de oficinais”, acrescenta Vinícius.

Essas atividades externas mencionadas pelo pastor Vinícius foram a montagem de um barquinho (viagem de Jonas), manuseio de argila (referente a Nínive) e a construção de uma ampulheta (tempo de Deus). Henrique é do clube Biguá Mirim, de Biguaçu, e depois de sair do labirinto de Nínive, explicou para nossa reportagem porque Deus pediu para Jonas ir para aquela cidade: “Nínive era uma cidade muito má e adorava outros deuses”.

Ao todo, foram 85 clubes presentes no evento realizado no Parque do Agricultor em Itajaí/SC.

Fotos de Eliezer Xavier