Atendimento em unidades prisionais leva 260 pessoas ao batismo no Espírito Santo
Pastores realizaram classes de estudo da Bíblia ao longo do ano para nove presídios no estado
A Igreja Adventista no centro-norte do Espírito Santo batizou ao longo do ano 260 detentos de nove unidades prisionais do estado. Somente na última semana de novembro, 180 batismos foram realizados após estudos semanais da Bíblia com os internos. Além dos estudos e dos batismos, um projeto da Igreja na região vai doar cerca de 1 mil livros para as penitenciárias. Os exemplares foram financiados por empresários locais por intermédio dos consultores do Instituto Vida.
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Os estudos ocorrem semanalmente em nove unidades prisionais do Espírito Santo e possibilitam atender quatro mil detentos. Cinco pastores evangelistas são designados para visitar essas unidades a fim de estudar com os interessados. Cerca 4 mil detentos foram atendidos em presídios localizados nas cidades de Serra, Colatina, Linhares e São Mateus. Além de instruí-los no aprendizado da Bíblia, os pastores oferecem suporte espiritual por meio de aconselhamentos e orações.
O trabalho da Igreja com este grupo não se restringe ao apoio de cunho religioso. Os pastores também se mobilizam para conseguir materiais e instrumentos musicais que possam contribuir nas oficinas de ressocialização dos indivíduos. As penitenciárias possuem oficinas como artes manuais e músicas que contribuem para a reinserção do sujeito à realidade social. Tais iniciativas contribuem também para o aprendizado de novos ofícios a fim de conseguirem se realocar no mercado de trabalho.
"Nas prisões e vales deste mundo o amor e a misericórdia do Senhor estão atuando para tirar filhos das trevas e conduzi-los para a verdade. E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. O evangelho é transformador!", ressalta o líder de Evangelismo no centro-norte capixaba pastor Moabi Novaes.
Literatura para os detentos
As oficinas bem como todos os projetos que oportunizam reinserir o detento no cenário social contribuem para reduzir a pena dos internos. Dentre essas iniciativas que reduzem a permanência deles na unidade prisional está o ensino e a leitura. Quando eles se dedicam a estudar e a se capacitarem então eles podem ter a pena reduzida. Da mesma forma, quando eles se propõem a ler.
A fim de fortalecer a fé dos detentos e contribuir no aprendizado intelectual dos internos é que o projeto Libertos entra em cena. A iniciativa que visava entregar 1 mil exemplares em todas as unidades prisionais, já realizou a entrega em 800 apenas na unidade de São Mateus. Os livros são financiados por empresários que doam dinheiro para a compra da literatura. E quem faz esse meio de campo junto ao empresariado são os consultores do Instituto Vida.