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Associação Rio Fluminense celebra mais de 900 batismos em apenas quatro meses

Com ações evangelísticas integradas, como Missão Calebe, Semana Santa e 10 Dias de Oração, igrejas do território colhem frutos de uma mobilização espiritual intensa


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Pastor Felipe Andrade, presidente da Associação Rio Fluminense, celebra com gratidão os mais de 900 batismos realizados nos primeiros quatro meses do ano — um marco histórico para a missão na região. Foto: Divulgação

A Associação Rio Fluminense (ARF) vive um dos momentos mais marcantes de sua trajetória. Em apenas quatro meses, mais de 900 pessoas foram batizadas — resultado de uma mobilização espiritual que começou em janeiro e continua avançando com força em todas as regiões do território.

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Projetos como Missão Calebe, 10 Dias de Oração, evangelismos locais e a Semana Santa foram os principais pilares desse movimento. Igrejas de diferentes distritos se envolveram em ações coordenadas de oração, discipulado, pequenos grupos e programações evangelísticas, colhendo os frutos de um campo preparado com fé, entrega e zelo missionário.

Mais do que números, cada batismo representa uma vida transformada, uma história resgatada e um compromisso renovado com o Reino de Deus. Entre os recém-batizados, estão famílias inteiras, jovens, idosos e juvenis que aceitaram o chamado divino após participarem de estudos bíblicos, cultos especiais e ações sociais promovidas pelas igrejas locais.

Durante o Concílio Ministerial da Associação Rio Fluminense, momento de gratidão e celebração entre os pastores do território, os dados foram apresentados com emoção e louvor a Deus.

O presidente da instituição, pastor Felipe Andrade, destacou que esse resultado é fruto da ação do Espírito Santo sobre uma igreja ativa e comprometida:“Esse resultado é uma evidência clara de que o Espírito Santo está movendo nossas igrejas. Mais do que números, esses batismos representam vidas transformadas, famílias restauradas e o cumprimento da missão confiada por Cristo. É um marco que enche nosso coração de gratidão e nos desafia a continuar avançando com fé, zelo e unidade”, reforça.

Histórias que inspiram

Entre os testemunhos mais impactantes apresentados no concílio, esteve o de Agnaldo, um morador de São Gonçalo que, por um ano, forneceu água e energia da sua casa para o funcionamento de um pequeno grupo evangelístico no bairro onde mora. Mesmo sem ser membro da igreja, Agnaldo abriu as portas e apoiou silenciosamente a missão. Neste ano, ele tomou uma decisão que já vinha sendo cultivada em seu coração: desceu às águas do batismo no mesmo local onde, por tanto tempo, serviu com generosidade.

Durante o concílio, pastores compartilharam experiências vividas em seus distritos. No distrito de São Pedro da Aldeia, o pastor Jorge Willians relatou o envolvimento da igreja com treinamentos, Missão Calebe e a agenda espiritual. Ele destacou o batismo da pequena Lídia, de apenas 9 anos, que ao ver o anúncio de um batismo no grupo de WhatsApp da igreja, se preparou sozinha e surpreendeu a todos ao manifestar seu desejo de ser batizada naquele mesmo dia.

A história do pastor Patrick Rangel e de sua esposa, Isabela Verena, chamou a atenção dos presentes. Durante a Semana Santa, enquanto acompanhava o movimento evangelístico no território, o casal enfrentava a delicada internação do filho recém-nascido, Benício. A experiência trouxe à tona as marcas invisíveis do ministério, lembrando aos pastores que, assim como Cristo, muitas vezes servimos enquanto carregamos dores silenciosas. Um testemunho de fé, entrega e esperança que emocionou e inspirou os participantes do concílio.

No distrito de Ipiranga, o pastor Gustavo Levino relatou o impacto das ações da Escola Sabatina e das classes bíblicas. Um momento marcante foi o rebatismo de um irmão que enfrentava pressão para não voltar à fé adventista. Após apoio e oração da igreja, ele decidiu se batizar e testemunhou que, após a cerimônia, até a insônia que sofria desapareceu.

Uma missão que continua

Segundo o pastor Felipe Andrade, os próximos passos da ARF envolvem consolidação e discipulado: “Nosso foco agora é consolidar os novos discípulos, fortalecendo a comunhão e o envolvimento deles na missão. Ao mesmo tempo, queremos manter a igreja mobilizada, com ações coordenadas de evangelismo, pequenos grupos, visitação e oração. Esse movimento não pode parar — ele precisa amadurecer, se multiplicar e alcançar ainda mais corações”.

O cenário atual revela um tempo especial para o território: “Estamos vivendo um tempo de colheita abundante, em que o céu toca a terra e a missão floresce por meio de uma igreja comprometida com salvar”, afirma o líder.

Cada vida batizada representa uma história redimida, um testemunho de fé e o cumprimento de um chamado divino. E, para a Associação Rio Fluminense, essa é apenas a primeira colheita de um ano que promete ainda mais frutos para o Reino de Deus.