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Alunos produzem corrente elétrica através de frutas e vegetais

Por Priscilla Stehling O chuchu que na versão de picolé é comumente comparado a algum ícone insosso da política brasileira, ganhou nova reputação entre os alunos do Colégio Adventista de Registro, CAR. Isto porque, por meio deste vegetal, os alunos d...


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Por Priscilla Stehling

O chuchu que na versão de picolé é comumente comparado a algum ícone insosso da política brasileira, ganhou nova reputação entre os alunos do Colégio Adventista de Registro, CAR. Isto porque, por meio deste vegetal, os alunos do 2º ano do Ensino Médio aprenderam que as aulas de química podem sim, ter muito mais sabor. Em uma aula prática sobre eletroquímica eles usaram chuchu, batata, laranja e limões para produzirem eletricidade.

Com a ajuda de alguns objetos comuns como clipes, moedas e fios de cobre, os estudantes conseguiram acender pequenas lâmpadas e até ligar uma calculadora. "O objetivo desta atividade é comprovar na prática o fluxo de elétrons que propiciam o funcionamento de um equipamento. Isto pode ser feito com qualquer fruta ou vegetal eletrolítico - que conduz corrente elétrica", explica a professora de química e coordenadora do projeto Deise Morato. "Eles ficam muito satisfeitos por poder comprovar a veracidade do que aprenderam em sala de aula", declara.

E não é só a satisfação por poder dar sentido às teorias e fórmulas. A maneira um tanto lúdica de passar o conteúdo também contribui para garantir o aprendizado. A aluna Helen Kodaira trocou pilhas por batatas. Ela conta que o projeto foi desafiador, mas que valeu a pena. "No começo é difícil porque parece algo impossível. Mas a gente vai estudando e vendo o que é preciso mudar até que dá certo e a gente sente que se superou", afirma. "É uma forma de usar a química até para desenvolver o nosso caráter", reforça a estudante Déborah Barros. "A aula prática nos ajuda a assimilarmos mais o conteúdo que a gente acaba levando para a vida toda".

O aluno Paulo Apolinário conta que as aulas estão contribuindo até para sua futura escolha profissional. "Até agora pretendo prestar vestibular para faculdade de Química. Ela não é só uma teoria como geralmente as pessoas pensam. Química tem tudo a ver com o nosso cotidiano".

CAR

O Colégio Adventista de Registro que oferece desde educação infantil à Ensino Médio cresceu mais que o dobro em cerca de dois anos. Em 2010, o CAR somava cerca de 400 alunos. Hoje, já conta com mais de 900 estudantes matriculados. De acordo com o diretor da unidade, Itamar dos Reis, os planos futuros são de que a escola se desenvolva ainda mais. "Pretendemos construir um novo prédio com pátio coberto, praça de alimentação, aumento dos laboratórios de informática, química e física, além de oito novas salas de aula", declara Reis. "A partir de abril de 2013 pretendemos atender cerca de 1.300 alunos".