Alunos, pais e funcionários realizam doação de cabelos no Rio

"É pouco, mas significa muito para quem recebe".

Por Fabiana Lopes | Brasil

11 de setembro de 2017

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Rio de Janeiro, RJ [ASN] Na primeira semana de setembro (05) pais, alunos e funcionários do Colégio Adventista de Jacarepaguá - CAJ participaram da doação de cabelos para o Hospital do Câncer - INCA.

A iniciativa do Colégio teve parceria com o Instituto Embeleze, e segundo o pastor responsável pela capelania do Colégio, Victor Elias, este gesto desenvolve a solidariedade entre as pessoas. “É maravilhoso ver o brilho no olhar dos alunos, funcionários e pais participando e podendo ajudar. Este foi o exemplo que Jesus nos deixou: ajudar e amar ao próximo”, descreve o pastor Victor.

Os cabelos foram doados para o Hospital do Câncer, INCA, onde serão transformados em perucas para adultos e crianças.

Aprendendo solidariedade na prática

Catarina Medeiros: "É impressionante como a gente pode dar tanta alegria e sorrisos para muitos fazendo tão pouco!"

Catarina Medeiros da Silveira, tem 14 anos e cursa o 9º ano do ensino fundamental. Ela comentou emocionada do sofrimento que é ter alguém com câncer na família. Catarina participou pela segunda vez da doação e contou que seu plano é fazer isso uma vez por ano. Apesar da pouca idade, ela já tem experiência, pois sentiu de perto a dor de sua mãe, que teve câncer de mama no ano passado. “A gente às vezes é muito egoísta, acorda e se olha no espelho achando que o cabelo não está bom ou do jeito que gostaria. Mas acompanhar o sofrimento de quem passa por esta doença e perdeu todo o cabelo foi muito impactante para mim”. Ela contou que no dia em que sua mãe fez a cirurgia, ela cortou o cabelo e doou aproximadamente 25 centímetros.

Luana Tavares Vieira de 15 anos fez a doação pela primeira vez e deu mais que 20 centímetros. “Eu sei que doar é muito bom. Eu quero que as pessoas saibam, através desta doação, o quanto elas significam para nós”, descreve a aluna.

Barbara Monique é professora do maternal e disse que sempre teve vontade de participar. "Nem sabia que corte faria, mas queria doar. Apenas pessoas que passaram ou tiveram alguém na família com esta doença podem dar real importância a este gesto. A gente devolve a autoestima da pessoa, principalmente à mulher. Isso ajuda e dá força a quem está fazendo o tratamento, que não é fácil”, ressalta.