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Alunos de rede adventista falam sobre abuso sexual em escola municipal

A problemática do abuso sexual infantil motivou a instituição educacional no Espírito Santo a motivar os estudantes a realizarem a ação.


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Os alunos da Escola Adventista da Serra conscientizara os colegas de outra escola do bairro. (Foto: Paulo Donna)

Cerca de 300 milhões de crianças vivem em situação de violência, segundo dados de 2017 do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O assunto é relevante e urgente, por isso foi escolhido como tema da campanha internacional Quebrando o Silêncio, que acontece desde 2002 e é promovida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul.

Engajados na campanha, alunos da Escola Adventista da Serra visitaram a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Centro da Serra, nesta sexta-feira (23). O objetivo foi o de conscientizar os colegas sobre como perceber e denunciar o abuso sexual infantil. Cerca de 120 revistas sobre o tema, preparadas especialmente na linguagem das crianças, foram entregues com balões brancos.

Segundo o diretor da escola, Luciano Rodrigues, o tema foi muito pertinente, já que muitos pais têm dificuldade de falar sobre o assunto em casa. “ Trazer essa conscientização para o ambiente escolar abre a mente das crianças para denunciar, pedir ajuda”, explicou.

Os alunos também levaram cartazes informativos e um professor auxiliou na exposição do tema. (Foto: Paulo Donna)

A coordenadora pedagógica da Escola Adventista, Renata Penha Justino, destacou a quantidade dos casos de abuso infantil que existem,. Essa realidade, na avaliação dela, assusta e evidencia a necessidade de tratar do tema. “ É válido que as crianças entendam o que é esse abuso e como denunciar, para o problema não vá a frente”, comentou.

A revista em quadrinhos, entregue aos alunos, faz parte do material da campanha. Só no Espírito Santo, são mais de 55 mil revistas informativas, entre as destinadas para adulto, adolescentes e crianças. “ Esse material te ênfase na necessidade de prevenção e conselhos sobre o que fazer para evitar a aproximação de abusadores, por exemplo”, lembrou a coordenadora da campanha no ES, a educadora Jeanete Souza.