Alunos da Educação Adventista fazem projeto de leitura com seus avós
“Estes momentos são preciosos e com certeza ficarão na memória destes alunos e de seus avós", Prof. Joseane Steinhorst.
Quem é que não gosta de comer aquela comida gostosa na casa dos avós? Normalmente são eles que contam as melhores histórias e que guardam com nostalgia fotos de toda família, principalmente dos netos, para quando receberem alguma visita mostrarem os retratos cheios de orgulho.
No mês de julho comemoramos o Dia dos Avós. Pensando nisso a professora Joseane Steinhorst propôs um projeto de leitura para os avós dos alunos da turma 44, do Colégio Adventista de Porto Alegre. Através de chamada de vídeo ou pessoalmente os alunos leram o livro o Menino e o plátano e entregaram um cartão em forma da folha desta árvore com uma frase do livro: “No outono caem as folhas, mas ainda assim elas embelezam o mundo.” Os avós também fizeram uma cartinha para seus netos.
“Pensei nesse projeto, justamente porque queria algo a mais que um cartão dos netos para seus avós. E assim foram momentos e nessas ligações tiveram conversas, além da leitura. Foi uma forma de aproximar avós e netos”, comenta Joseane.
O livro: Menino e o plátano
O livro escolhido para o projeto conta a história de um menino que, ao nascer, ganhou de seu pai uma pequena muda desta árvore, plantada no jardim de sua casa.
Ao aproximar-se o inverno, as folhas de sua árvore caiam e o menino não entendia por que isso acontecia, o garoto também não se conformava com o fato de ter que queimar todas aquelas folhas. Até que um dia isso mudou, depois de conhecer o “Recanto do Vovô” e alguns de seus moradores.
A obra é da escritora paulista Rosa Walda Abreu que traz em cada página descobertas do menino e suas criações. A história desperta também, de maneira bem poética, para a conscientização ecológica.
Edi Santos, 76, é avó do aluno Lucas Steinhorst, 9, ela comenta que o quê mais gostou desse projeto foi o tempo que pôde passar com seu neto, mesmo que à distância, já que realizaram as leituras por vídeo chamada.
“Achei muito bonito, importante, me emocionei até, porque é uma criança e também leu muito bem. Ele dedicou esse tempo para ler para mim, mostrava as imagens do livro e ainda tinha uma boa conversa”, compartilha Edi.