Adventistas saem às ruas para dizer não à violência
Milhares se envolveram na campanha Quebrando o Silêncio.
Manaus, AM…[ASN] Em 2014, o Disque 100, serviço gratuito de denúncia por telefone do Governo Federal, registrou quase 3 denúncias de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes*. Diante de tantos dados tristes em nosso país, a Igreja Adventista do Sétimo Dia criou há 13 anos o projeto Quebrando o Silêncio. O objetivo é prevenir o abuso e a violência doméstica através de ações promovidas entre a população. O projeto é promovido anualmente nas Igrejas Adventistas por toda a América do Sul.
Este ano, o tema abordado foi a pornografia e seus efeitos danosos. Fiéis da região norte e centro-oeste do Amazonas saíram às ruas no sábado (8), para distribuir as revistas do projeto, conscientizando a população manauara. Em uma das ações promovidas pela manhã, moradores do bairro de São Francisco assistiram duas palestras informativas, com o Coronel Audo Albuquerque, do Comando Geral da Polícia Militar e com a Dra. Sílvia Laureana, delegada da 22° DIP de Manaus. Ambos deram dicas e informações úteis para os presentes, alertando sobre a violência e como buscar ajuda. Logo após as palestras, os adventistas fizeram uma passeata pelo bairro, com faixas e cartazes contra a violência, distribuindo as revistas entre os moradores.
A cada ano a campanha Quebrando o silêncio tem um foco diferente, mas sempre buscando conscientizar a população sobre o respeito às mulheres, às crianças e aos idosos. Na parte da tarde, diversas ações mobilizaram os fiéis em vários pontos da capital e também no interior do estado. “Nós podemos quebrar esse silêncio e fazer as pessoas entenderem que é hora de parar e refletir as causas e o prejuízo que isso causa diante do abuso”, declarou Miriam Nascimento, uma das participantes do projeto.
Na semana que antecedeu a campanha, adventistas voluntários foram até a Policlínica Codajás, localizada na capital, para levar alimento e também divulgar o projeto. Às 4 horas da manhã, o grupo começou a distribuir os lanches para aqueles que aguardavam o atendimento médico. Eles entregaram a revista Quebrando o Silêncio e o livro Viva com Esperança.
Além das passeatas, também foram promovidos postos gratuitos de orientação, para esclarecer e informar os moradores sobre a problemática da violência e os danos que a pornografia causa. Também foram realizadas palestras em escolas, para crianças e adolescentes. “A partir desse projeto nós conseguimos de forma educativa, informar às pessoas aquilo que nós acreditamos, que é o amor ao próximo e o relacionamento saudável”, enfatizou a professora Neila Reis, responsável pelas mulheres na região. [Equipe ASN, Priscila Baracho]
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*Fonte: Notícias UOL