ADRA entrega mais de 2 mil máscaras para hospital na Bahia
Em parceria com o Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães, a Casa de Lió, núcleo da ADRA em Itabuna, confeccionou as peças.
"Eu fico feliz em saber que, em meio a essa pandemia, posso ajudar as pessoas que estão precisando e assim amenizar a dor e o sofrimento delas". Essa foi a declaração de Elaine Reis, que trabalha com pequenas costuras. Ela é aluna da Casa de Lió, núcleo da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) em Itabuna, sul da Bahia, e foi uma das 23 voluntárias do projeto que, ao todo, costuraram 2.189 máscaras para o Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães.
Mesmo com as aulas suspensas temporariamente, a Casa de Lió tem prosseguido com atividades filantrópicas para beneficiar seus alunos e a comunidade. Com o trabalho reconhecido na região por oferecer cursos gratuitos nos últimos cinco anos, a iniciativa foi procurada para firmar a parceria com a unidade de saúde, que disponibilizou os materiais para a produção.
Leia também:
De acordo com a coordenadora do núcleo, Carla Pitta, as oportunidades que têm surgido são providência divina. "O projeto ganhou visibilidade em Itabuna, então, mesmo agora na pandemia, temos tido muita procura para parcerias. Essa recente com o Hospital de Base tem o objetivo de ajudar a combater o coronavírus. A gente vê a mão de Deus guiando o projeto para beneficiar outros e isso é motivo de felicidade de gratidão", contou.
As máscaras foram entregues no dia 13 de julho no Hospital, que é um grandes pontos de atendimento aos infectados pela Covid-19 e recebe pacientes de 32 municípios. O presidente da unidade, Roberto Gama, agradeceu pela doação, que será destinada aos acompanhantes dos pacientes. "Estamos vivendo um momento de pandemia e esse apoio é muito importante para superar essa fase. Essa doação da ADRA chegou em um bom momento e vai ser muito bem acolhida", disse.
Para a coordenadora do setor de rouparia do hospital, Eluzane de Souza, o apoio da agência adventista trouxe um pouco de alívio. "Às vezes os acompanhantes chegam sem máscaras. A gente acaba trabalhando de forma mais tranquila porque vai ter o material disponível pra dar pra esse pessoal. Graças a Deus temos pessoas envolvidas, engajadas em ajudar o próximo. É extremamente importante", complementou.
Já existem diálogos sobre mais parcerias entre ambas as partes.