ADRA Brasil compartilha estratégias de assistência humanitária no G20 Social
Em encontro ligado ao G20, realizado no Rio de Janeiro, instituição adventista reforçou compromisso com a causa humanitária
A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) participou do primeiro G20 Social, evento organizado pelo G20 para tratar de justiça social, sustentabilidade e redução das desigualdades, que teve início no dia 14. O encontro reúne organizações da sociedade civil, movimentos sociais e lideranças globais com o objetivo de debater temas urgentes, como fome, pobreza, mudanças climáticas e novas formas de governança global.
Na ocasião, a instituição compartilhou sua experiência em assistência humanitária e gestão de emergências. Durante o painel “Assistência Humanitária em Desastres Naturais e Emergências”, a ADRA Brasil detalhou suas práticas de atuação em cenários críticos, como enchentes e deslizamentos. Entre outras ações, ainda destacou o uso da carreta solidária, um equipamento móvel de atendimento humanitário que leva suporte imediato a regiões afetadas.
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Para o diretor da ADRA Brasil, Fabio Salles, a troca de experiências e o fortalecimento das parcerias com a Defesa Civil, promovidos pelo G20 Social, aprimoram ainda mais a capacidade da instituição em resposta a emergências.
“Foi um espaço muito valioso de troca, em que apresentamos nossos padrões de atendimento, destacando o funcionamento da nossa carreta solidária e outras ações que reforçam a resposta ágil e eficiente da ADRA. Saímos daqui com uma parceria fortalecida, o que permitirá capacitar ainda mais nossos voluntários para atuar com excelência nas próximas emergências”, afirmou Salles.
O painel também contou com a presença do diretor da ADRA Sul-Americana, Paulo Lopes, que abordou estratégias de resposta a emergências e destacou intervenções realizadas pela instituição na América do Sul.
Ariel Denise Pontes Afonso, psicóloga especializada em emergências e desastres, trouxe à discussão a necessidade de preparação dos próprios voluntários. “Não adianta cuidar das vítimas se quem presta assistência não estiver preparado. A pressão e os traumas em áreas de desastre exigem atenção também para a saúde mental das equipes. E eventos como este ajudam a refletir sobre a criação de políticas públicas e a atuação integrada de diferentes setores para um trabalho eficaz em todas as fases de um desastre”, sublinhou a psicóloga, que atualmente trabalha na Unesco.
Sobre a ADRA
A ADRA, braço humanitário da Igreja Adventista do Sétimo Dia, atua em mais de 120 países, incluindo o Brasil, promovendo assistência emergencial e desenvolvimento social. A instituição é reconhecida por sua pronta resposta em situações de crise, além de colaborar com órgãos públicos e outras organizações para minimizar o impacto de desastres naturais e combater a desigualdade.
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