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ADRA amplia projeto socioeducativo para crianças carentes

ADRA amplia projeto socioeducativo para crianças carentes

Iniciativa atende cerca de 100 crianças e oferece reforço escolar e atividades educativas.


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Abrigo atende cerca de 100 crianças e oferece atividades educativas e de desenvolvimento social

Araçoiaba da Serra, SP... [ASN] Há 24 anos a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) tem ajudado a manter, por meio de doações, o abrigo conhecido como lar infantil Vovó Josefina, situado em Araçoiaba da Serra, no Estado de São Paulo.

De acordo com Nilda Macêdo, que coordena o local infantil há mais de 10 anos, o objetivo da ADRA é contribuir para que meninos e meninas possam se tornar cidadãos do céu. “Além disso, aqui na terra eles têm que se preparar para formarem lares equilibrados e dar aos seus futuros filhos o que não puderam receber dos seus pais”, explica.

A princípio, o projeto de morar no abrigo era destinado apenas para crianças que os pais não tivessem condições financeiras de manter a família. Contudo, surgiram duas iniciativas, uma para crianças que são abrigadas, ou seja, que moram nesse lar, e a outra, de caráter socioeducativo, que dá atendimento para crianças carentes da região.
O projeto socioeducativo tem um maior alcance para atender as crianças da região de Araçoiaba da Serra e um custo bem mais baixo, afirma Nilda.

Antigamente, as crianças chegavam ao abrigo e se desconectavam da família. Dessa forma, elas perdiam os laços por causa do curto tempo que haviam permanecido com os familiares. Muitos cresceram e aproveitaram a oportunidade de estudos que receberam. Eles seguiram seus caminhos rumo à faculdade, enquanto e alguns voltaram para as famílias.

Oportunidades

Durante o dia as crianças recebem aulas de música, informática, pintura, esportes e ainda tem reforço escolar. Hoje, cerca de 100 delas são atendidas diariamente, 50 pela manhã e 50 à tarde. Elas também recebem duas refeições todos os dias, ouvem histórias da Bíblia e ainda têm a oportunidade de estar em contato com a natureza e com os animais.

A professora Nicole Dandreau, que atua no abrigo como voluntária, acompanha as crianças durante o dia. Ela declara que algumas delas apresentam muitas dificuldades na escola e sofrem nos relacionamentos com os colegas. No início do ano, algumas têm um linguajar baixo, mas com o tempo e muita dedicação, mudam e aprendem novas palavras.

Sthefania Rocha morou no abrigo durante sua infância. Hoje ela está terminando o curso de Letras no Centro Universitário Adventista de São Paulo, campus Engenheiro Coelho. “Foi uma oportunidade única. Aproveitei tudo o que me ensinaram para me transformar em uma pessoa melhor”, recorda. [Equipe ASN, Bruna Ribeiro]