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Adolescentes são incentivados a participar da missão no leste mineiro

Entenda como encontro do I9 Teen em três cidades da região contribuiu para senso missionário


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A infância e a adolescência são cruciais para o desenvolvimento humano, como aponta o estudo publicado pelo Barna Group , organização de pesquisa cristã, sobre ministério infantil nas igrejas. Porém, diante das novas forças e mudanças culturais, surgem diferentes desafios. Com isso em mente, nesse fim de semana (4 e 5), a Associação Mineira Leste (AML) promoveu três encontros para dar aos adolescentes conteúdos que contribuam para sua caminhada.   

Todo o ambiente foi pensando na linguagem dos adolescentes. Foto: Danylo Duarte.

Conhecido como I9 Teen, o programa celebrou o projeto que incentiva o cuidado e atenção com essa faixa etária nas igrejas locais. Com cerca de 420 representantes de toda região leste de Minas, o foco principal foi a missão. Julia Nunes, de 14 anos, se sentiu valorizada e foi tocada com a mensagem. "Muitas vezes a gente conhece tanta gente que é especial na nossa vida e acabamos deixando de falar Jesus pra essa ela" e esse "é o nosso maior bem nessa terra", reflete.   


   
O pastor Julimar Gualberto, líder das igrejas Adventistas na AML pontua que a adolescência é uma fase de muitas decisões difíceis e de transições. Nesse contexto, “a espiritualidade faz com que eles se conectem com o divino, sejam direcionados e tenham as respostas corretas. Mesmo que não saibam o que realmente ocorrerá no futuro", certifica.   
   
A igreja do presente  
   
Suzete Maia, líder dos adolescentes em três estados no sudeste do país, certifica que as novas gerações querem ser ativas. "Elas não vêm à igreja para ficar sentados no banco" e então "envolvê-las na missão é uma forma de fortalecer a fé delas. Eventos como esse fortalecem a fé", avalia.   

Diferentes palestras foram realizadas para abordar desafios e soluções para essa fase da vida. Foto: Danylo Duarte.  


O comediante e psicólogo Paulo Lins, participou do programa e ressaltou o valor de encontros como esses, pois público se sente incluído socialmente. "A gente sabe que tem grupos de adolescentes aqui que vieram de muito longe pra participar”, avalia Lins, e como feedback, eles se engajam na proposta. “Viver no evangelho, evangelizando, se multiplicando, sendo mais engajados”, acredita.

Os adolescentes foram desafiados a sonhar com uma parte do mundo para fazerem missão. Foto: Danylo Duarte


“A grande pergunta é como fazer com que os nossos adolescentes estejam na igreja com uma fé viva, uma fé verdadeira?”, instiga Leilane Lopes, líder geral dos adolescentes da AML. Para ela, o melhor caminho é o discipulado. “Um amigo levando outro a Cristo”, cultivando em sua rotina um caráter parecido com o de Jesus.