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Adolescentes em situação de vulnerabilidade comemoram três anos de Projeto

Conheça a história da adolescente Giovana que teve a sua vida transformada pelo projeto


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Participantes do projeto no culto comemorativo de 3 anos de Garotas Brilhantes. Foto: colaborador local

São José do Rio Preto, SP... [ASN] Giovana estuda em uma escola pública, localizada em um bairro de loteamento popular. “Eu vivia triste, trancada em meu quarto, me sentido rejeitada e com problemas de autoestima. Quando as coisas começavam a não dar certo, eu me machucava e induzia o vômito”, recorda.

Foi em um momento de desespero que Giovana pediu uma resposta de Deus. No dia seguinte uma mediadora da escola visitou as salas de aula lendo o nome das meninas que foram selecionadas para participar de um projeto social no período escolar. “Achei que era a oportunidade perfeita para matar aula, mas não imaginava o que me esperava”, confessa.

A adolescente participou dos encontros do projeto social chamado Garotas Brilhantes, desenvolvido pela agência ADRA em escolas públicas de São José do Rio Preto, cidade do interior paulista. “O amor e acolhimento que recebi no projeto me fez uma menina que se aceita do jeito que é e consegue sonhar. Hoje, sinto que sou um instrumento nas mãos de Deus”, comemora.

3 anos de projeto

O testemunho da Giovana foi um dos muitos que emocionou os membros da Igreja Adventista do bairro Nova Redentora, onde foi realizado no sábado 23 de setembro o culto especial em comemoração dos três anos do projeto Garotas Brilhantes.

O projeto começou em uma escola pública onde o índice de gravidez na adolescência era alto. Com o êxito do projeto, o Garotas Brilhantes começou a ser desenvolvido em outras escolas da cidade e em outras cidades do Brasil. Entre as escolas, está a da Giovana localizada no bairro Nova Esperança, em São José do Rio Preto. O bairro é marcado por violência, prostituição, drogas, pobreza e insegurança.

O promotor e juiz da vara da infância acompanhavam a escola e as intercorrências. Os professores não conseguiam ficar mais do que seis meses na escola. Há um mês o promotor percebeu que os incidentes diminuíram e ficou sabendo do projeto da ADRA. “Os resultados foram tão positivos que o promotor quer visitar o projeto e já quer que implementemos em outras escolas públicas da cidade, explica a coordenadora e pioneira do projeto, Neusa Ferraz.

 

Na comemoração foi lançada a campanha de apadrinhamento do projeto. Para saber mais sobre o projeto clique aqui. [Equipe ASN, Suellen Timm - com informações de colaborador local]