“A ASA salvou minha vida”, ressalta mulher que conheceu projeto em Gravataí
Iniciativa da Ação Solidária Adventista de templo no Rio Grande do Sul tem impactado a vida da comunidade.
A Ação Solidária Adventista (ASA) do templo adventista central de Gravataí, no Rio Grande do Sul, semanalmente oferece diversos projetos para a comunidade, sempre às terças-feiras. Mais de 60 famílias estão cadastradas nas oficinas de costura, tapeçaria, crochê, artesanato e culinária, que são conduzidas por profissionais voluntários. As reuniões têm início com um curso bíblico, em que os participantes cantam, oram e leem a Bíblia.
No espaço também são doadas cestas básicas, roupas e calçados para as famílias cadastradas, além de oferecer orientação jurídica gratuita com a advogada Andrea Cabeda, coordenadora da ASA em Gravataí. Ela assumiu a liderança da ASA há um ano e dedica todas as suas terças-feiras, das 9h às 17h à iniciativa. Segundo ela, “foi um chamado de Deus para minha vida.”
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Ela conta que o objetivo da ASA é ajudar a comunidade e estender o trabalho da igreja para eles. “Nosso principal objetivo aqui é acolher as famílias que vêm em busca de um auxílio”, enfatiza a coordenadora do projeto.
Rozita Abadie é uma das professoras voluntárias de costura da ASA e é quem recebeu esse acolhimento de perto, da própria Andrea. Conheceu o projeto em um momento de profunda depressão e hoje ensinar, segundo ela, é o que a motiva continuar.
Certo dia, Rozita andava pelas ruas de Gravataí atordoada pela depressão e sem esperança. Ouviu pessoas conversando e se sentiu à vontade para adentrar pela garagem da igreja em direção à reunião da ASA, que fica no segundo andar do prédio. Antes mesmo de chegar à sala, foi abordada na garagem por Andrea, que logo percebeu seu semblante triste e lhe deu um abraço.
De acordo com Rozita, na ASA ela encontrou pessoas que estavam no mesmo barco que ela, procurando alguma solução para sua vida. “Deus te dá forças e coloca pessoas no seu caminho. A ASA significa esperança, porque eu estava perdendo a minha”, lembra emocionada.
Vidas transformadas pelo amor
Muitas pessoas se sentem amparadas e bem acolhidas na ASA, como é o caso de Rozita e de Michele Bandeira, uma participante da oficina de artesanato. Michele chegou quando não encontrava razão para viver, mas hoje declara que foi salva.
A jovem, de apenas 25 anos, relata que estava em uma crise de depressão e por algumas vezes tentou contra a própria vida. Michele vivia em um casamento abusivo e tinha uma baixa autoestima, por isso, também não conseguia fazer amigos. Mas hoje “tenho amizades, faço meus gatinhos (de artesanato) em casa e coloco para vender. Eu estava prestes a me matar e conheci isso (a ASA). Foi a melhor coisa da minha vida. Eu só posso dizer que a ASA salvou minha vida!”, relembra em lágrimas.
Além dos projetos artesanais oferecidos no local, também é ministrado um curso de culinária saudável e vegetariana. O projeto Mão na Massa ensina receitas doces e salgadas que são servidas no final das atividades do dia.
Oportunidade para todos
Outra iniciativa da ASA que visa atender pessoas carentes é a distribuição mensal de cestas básicas para auxiliar os inscritos em suas necessidades. Hortaliças também são plantadas e distribuídas no local. Com apenas 15 voluntários, o projeto da Ação Solidaria Adventista (ASA) tem feito a diferença na vida de muitas pessoas. Para ser um voluntário ou doador, entre em contato com a igreja adventista Central de Gravataí, localizada na Rua João Alves de Souza, 47 (atrás do Carrefour).
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