União e bom relacionamento são focos do Concílio de novos pastores da região Centro-Oeste
Campo Grande, MS… [ASN] Quando um advogado se forma na universidade, algum tempo depois vem a prova da Ordem (OAB), para garantir que ele está apto a exercer sua profissão com legitimidade. Quando um médico encerra o período de graduação vem a tão so...
Campo Grande, MS… [ASN] Quando um advogado se forma na universidade, algum tempo depois vem a prova da Ordem (OAB), para garantir que ele está apto a exercer sua profissão com legitimidade. Quando um médico encerra o período de graduação vem a tão sonhada “residência”, uma espécie de especialização de onde o futuro doutor sairá capacitado a desempenhar sua função em determinado segmento da medicina. E assim, várias outras profissões exigem um tempo de “treinamento especial” após a parte teórica do curso. Tudo em prol de um melhor desempenho do profissional. Com a vida pastoral não é diferente e, muito embora a profissão seja distinta em muitos aspectos, a capacitação de novos pastores é algo que faz parte da carreira.
“Pastor é um homem com a oportunidade de conduzir pessoas ao conhecimento de Deus e Seu amor. Geralmente a Igreja Adventista vê com muita seriedade o chamado e a escolha de um pastor, por isso, mesmo após frequentar um seminário durante quatro anos ele tem um período de acompanhamento onde é anualmente avaliado, orientado e ensinado para que ao final desse período ele possa ser oficialmente – ou não – um pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia”, explica o líder de pastores para o Mato Grosso do Sul, Edimar Sena.
Capacitação de novos líderes
Campo Grande foi a cidade escolhida para sediar o Concílio de Pastores Aspirantes da União Centro-Oeste Brasileira (UCOB) em 2015, por um motivo muito especial: o ano do centenário da Igreja Adventista no Mato Grosso do Sul. Com o tema “Ser igreja é ser amigo”, o evento reuniu 150 novos pastores que atuam nos cinco campos da igreja na região Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Goiás e Distrito Federal para a capacitação anual. “Esse tem sido o tema central de todos os nossos concílios e essa foi a escolha do tema porque sentimos a necessidade de melhorar os nossos relacionamentos e viver o cristianismo de maneira prática”, comenta o presidente da União Centro-Oeste Brasileira (UCOB), pastor Helder Roger.
O concílio tem como foco principal auxiliar as várias etapas do início da carreira de um pastor e garantir que ele desempenhe sua função da melhor maneira possível, um ganho para ambos os lados: igreja e líder. “Os aspirantes ocupam um lugar especial em nosso meio e precisamos estar atentos às necessidades deles, ajudando-os a entender o que é o ministério que escolheram e auxiliando-os no relacionamento com a igreja, por exemplo”, ressalta o líder de pastores para a região Centro-Oeste, pastor Jair Góes, que vai além: “Nesse primeiro momento eles chegam da faculdade com muitas questões, alguns de modo muito afoito procurando todas as respostas e eles só vão descobrir na prática que eles não possuem todas as respostas. Então, o propósito desse treinamento é ajudá-los a entender isso e apresentar a eles a filosofia de trabalho da UCOB”, finaliza.
Confiança
Para os aspirantes a ideia de ter à disposição todo o suporte necessário para dar início à vida pastoral é a base para fazer um bom trabalho com a liderança de igrejas. “Esse é o meu primeiro ano de trabalho e vejo que há uma preocupação da instituição com o nosso crescimento e desenvolvimento. Isso me dá confiança para trabalhar e há uma série de fatores que precisamos aprender e fortalecer também o relacionamento entre os colegas de caminhada. Então, de uma maneira geral o concílio faz isso, aprimora todos esses fatores na vida dos novos pastores”, acredita Marcelo Dal Bello, pastor e capelão do Colégio Adventista Jardim dos Estados, de Campo Grande-MS.[Equipe ASN, Rebeca Silvestrin]
Fotos: Deivison Pedrê