Eldorado, SP... [ASN] O último dia do XV Campori da Associação Sul Paranaense (ASP), 16 de novembro, foi de celebração. Após quatro dias no Centro de Treinamento e Recreação (Catre), no município de Eldorado, em São Paulo, chegou a hora dos desbravadores levantarem o acampamento. Mas antes disso, ainda há o momento de comemorar as vitórias alcançadas até aqui.

Na oportunidade, foram entregues os troféus com a categoria ouro, prata ou bronze a todos os clubes pelas atividades realizadas, além da premiação dos destaques em requisitos específicos e dos desbravadores que participaram do Bom de Bíblia, Bom de Classe e concurso de oratória.

• XV Campori de Desbravadores reúne 2.800 juvenis e adolescentes do Sul do Paraná
• Desbravadores participam de atividades com ênfase espiritual no XV Campori do Sul do Paraná
• Campori da ASP é destaque na TV Globo local

Eduardo Neto, um dos organizadores do evento, finaliza o acampamento com o sentimento de dever cumprido. “Ficamos felizes em chegar ao fim do Campori e saber que foi o campori que teve menor índice de ocorrências tanto para segurança e o trânsito, como para a saúde. Além disso, temos a certeza de dever cumprido por termos motivado os desbravadores a saírem daqui com a decisão de serem sempre fiéis”, comemora.

Em todos os dias houve chuva no local, que apenas cessava no momentos dos cultos. O tempo firmou somente no último dia. Porém, o líder de desbravadores no Sul do Paraná, acredita que essa situação foi, na verdade, uma grande benção. A chuva apenas cessava no momento dos cultos. “Se tem uma das coisas que mais me impressionou no campori, além de toda a programação, foi a manifestação de Deus através do fator climático. Para mim foi a confirmação de que Deus estava mais interessado nesse campori do que nós, os organizadores, e do que cada desbravador, conta.

Novos clubes

Segundo Eduardo Neto, o acampamento contou com a presença de 70% dos clubes pertencentes ao território da Sul Paranaense. Os outros 30% são compostos de clubes que foram abertos recentemente e devido às preparações e custos que um evento como esse exigem, não foi possível o comparecimento deles.

“Ver 70% dos clubes aqui já nos dá a certeza de que nós concluímos o ano com as atividades que vão marcar a vida dos desbravadores no território da ASP”, acredita Eduardo.

Entretanto, alguns casos foram a exceção. Exemplo disso é o Clube Guerreiros da Fé que foi fundado em fevereiro do ano passado e participou deste campori, que foi o 1º do clube. O instrutor David dos Santos conta que o maior desafio do grupo foi a condição financeira, mas eles driblaram essa barreira e puderam desfrutar do acampamento. “Graças a Deus todos se empenharam de uma forma sensacional. Essa alegria e a força de vontade deles têm sido gratificante”, afirma.

O clube que pertence ao pequeno grupo de Vila Mariana, pode ser considerado evangelístico. Desde a criação, o foco dos desbravadores é salvação de almas. Só no ano passado, 12 pessoas foram batizadas, e em 2014, 18 pessoas também aceitaram a Jesus. Dessas, três foram batizadas no campori.

Outro grupo que viveu a experiência de participar de um campori pela primeira vez foi o Clube Filhos de Israel, da Igreja de Jd. Maringá, em Curitiba. Fundado em agosto do ano passado, o clube foi premiado como destaque de duas provas realizadas no acampamento – 3º na atividade Globinho Radical e 2º lugar na Corrida contra o Tempo.

Rudinei Boeira ressalta que o esforço para chegarem até aqui valeu a pena. “Foi uma emoção muito grande. Nós batalhamos o ano todo, tivemos dificuldade e em muitos momentos pensamos que não viríamos ao campori. Com a graça de Deus e ajuda da igreja e de desconhecidos nós acabamos vindo. Esse é o primeiro ano de muitos”, comemora o diretor  que veio com 43 pessoas.

Para finalizar o evento, nada melhor que encerrar com batismos. Ao todo, 17 desbravadores entregaram a vida a Jesus durante as programações do acampamento e 190 tomaram a decisão de fazer o mesmo futuramente. [Equipe ASN, Jéssica Guidolin]

Confira as fotos do encerramento:

Domingo