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História da arca de Noé marca Aventuri no Paraná

História da arca de Noé marca Aventuri no Paraná

O Aventuri é um evento oficial do Clube de Aventureiros, criado especialmente para crianças de 6 a 9 anos.


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1120 pessoas, sendo 38 Clubes de Aventureiros participaram do evento

Rio Negrinho, SC... [ASN] Muitos animais de pelúcia, muitas cores e até uma ovelha de verdade fizeram parte do cenário do XV Aventuri da Associação Sul Paranaense (ASP), que abordou a história bíblica da arca de Noé.

Intitulado “Um Dilúvio de Aventuras”, o acampamento que aconteceu no último fim de semana, 17 a 19 de outubro, reuniu 1.120 pessoas entre crianças de 6 a 9 anos, pais e responsáveis, na Fazenda Evaristo, em Rio Negrinho, SC.

“Nós queríamos voltar ao passado e tirar lições para o presente e futuro, já que a Bíblia nos diz que nos últimos dias algumas coisas serão semelhantes ao tempo de Noé”, explica o líder dos Aventureiros no Sul do Paraná, pastor Rafael Santos, sobre a proposta do tema escolhido.

A cada noite, uma parte da história de Noé era contada, com a ajuda de Márcia Rampanelli, oradora oficial do programa, da cantora Sandra Leite e também dos personagens representando os animais que entraram na arca.

No primeiro dia do evento, os participantes se depararam com uma situação semelhante ao tema principal do Aventuri. Um forte temporal trouxe alguns estragos e preocupação para os Clubes de Aventureiros participantes. Entretanto, o pastor Rafael explica que foi uma oportunidade de trazer uma grande lição aos pequenos, comparando a igreja com a arca de Noé. “Foi literalmente um dilúvio de aventuras. No momento da chuva, as pessoas correram de um lado para outro, houve um desespero. Nós pudemos perceber que o lugar mais seguro era dentro da arca, que foi o auditório do Aventuri.  A mesma coisa acontece com a igreja: por mais que tenha problemas ou dificuldades, o melhor lugar ainda é estarmos nela”, explica

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Sábado foi um dia de celebração: cinco crianças foram batizadas e nove adultos foram investidos em líder de Aventureiros

Apesar do susto, Jéssica Leme, diretora do Clube Arco Íris, de União da Vitória, conta que depois das dificuldades que seu clube enfrentou para estar no Aventuri, tudo valeu a pena. Ela revela que o grupo  não tinha dinheiro para arcar com as despesas da viagem, porém com a ajuda das professoras da Escola Adventista da cidade e de doações, as crianças foram apadrinhadas e tiveram a oportunidade de participar. Emocionada, a jovem assegura que os pequenos são a motivação para o trabalho. “O que mais vale a pena é ver as crianças no caminho de Deus, todas felizes e participando de coisas boas”, comemora.

Mesmo com toda a correria e sendo o Clube mais recente do acampamento, a diretora do Ilha do Mel Kids, Patrícia Redede, garante que as crianças não podiam perder a oportunidade de estar no Aventuri. “Nós começamos o Clube ali em Paranaguá Oeste em abril deste ano. Tivemos apenas cinco meses para arrumar tudo, mas seria injusto as crianças se esforçarem, realizar as atividades e não desfrutar a recompensa que é  o Aventuri!”, argumenta.

Patrícia ainda ressalta que muitos dos pequenos nunca tinham participado de um evento como esse.  Com o apoio da igreja e também dos pais, o clube, que trouxe 15 crianças,  pôde realizar esse desejo.

Atividades – A programação proporcionou aos aventureiros momentos de aprendizado, recreação e também de espiritualidade. Destaca-se o parque de diversões montado no local do acampamento, com 16 brinquedos disponíveis para as crianças e adultos se divertirem no sábado à noite.

Segundo o líder associado dos Aventureiros no Sul do Paraná, Eduardo Neto, as atividades realizadas no evento são pré-requisitos passados para os clubes. Sendo assim, o Aventuri tem como objetivo desfrutar os resultados e receber o reconhecimento do esforço feito durante o ano todo.

Os aventureiros Thayná Fávero e Felipe Gegembauer, do Clube Estrelinhas das Américas, em Curitiba, já participam de outras edições do Aventuri, porém a empolgação é como se fosse a primeira vez.

“Eu gostei da chuva, de cantar lá na frente, de ajudar minha mãe a ser investida em líder. Foi muito legal!”, cita Thayná.  Já Felipe, além de todas as coisas interessantes, leva para casa uma lição: “Eu aprendi que nunca devemos deixar de confiar em Deus”, conclui. [ Equipe ASN, Jéssica Guidolin]