Ronaldo Pacheco descobriu que tinha sido preparado para ser colportor
De um viciado em bebida e álcool, hoje se tornou colportor em Rondônia e louva a Deus.
Ji-Paraná, RO ... [ASN] José Ronaldo Pacheco, 61 anos é mineiro da cidade de Muriaé. Em março de 1975, recebeu uma proposta de emprego para ser subcontador da primeira agência do banco Bradesco na então Vila de Rondônia, hoje cidade de Ji-Paraná no interior rondoniense. Pai de quatro filhas, o destemido pioneiro decidiu largar a vida de bancário e encarar o desafio de trabalhar para empresas como Olivetti, Aché e outras multinacionais como vendedor no estado do Amazonas, na cidade de Manaus. Devido a doenças adquiridas, no entanto, voltou para Rondônia e recomeçou a vida. Somente aos 61 anos, entendeu que Deus o preparava para ser um colportor.
Decisão para mudar de vida
Em 1991, em um momento de enfermidade e dores por causa das grandes quantidades de bebidas e fumo que ingeria, decidiu que mudaria de vida. Em um sábado daquele ano, enquanto agonizava com dores, no chão de sua casa, começou a ouvir louvores vindo de uma Igreja que ficava a 70 metros de sua casa, levantou-se, tomou um banho e foi até a congregação. Depois de quatro anos, acabou passando a frequentar uma outra igreja pentecostal onde ficou por pouco tempo até descobrir outra denominação em que ficou por 12 anos ativo como membro.
Durante todo o tempo como cristão Ronaldo sempre pronunciava em suas orações em público a frase: “Senhor revela para nós os mistérios ocultos, as coisas grandes e firmes que não sabemos e que não conhecemos”.
O sábado na Bíblia
Abatido, desempregado e com muitas aflições, em um sábado do ano de 1995 decidiu buscar recursos e ajuda espiritual. Foi até a Bíblia e abriu justamente no livro de Êxodo capítulo 20. Quando terminou de ler, descobriu que o que há muito tempo lia e não compreendia, que o Sábado era o dia do Senhor. Aquele sábado seria o primeiro a ser guardado. Mesmo frequentando outra denominação, guardava o sábado e orava para encontrar um meio de compartilhar sua descoberta com os membros de sua congregação.
Dia 11 de março de 2008, Ronaldo saiu de sua casa por volta de 16 horas em direção à igreja para orar até o início dos trabalhos na congregação. Sozinho orou desde as 17h30 até as 19h20 e, após se levantar, abriu a Bíblia e começou a ler o livro de Isaias 56. Quando terminou a leitura, sentiu uma enorme vontade de ler o capítulo para os outros membros, mas esperou até que outro membro desse a oportunidade para que, se houvesse algum membro batizado que tivesse recebido a palavra de Deus, naquele dia devia se pronunciar.
Resposta às orações
Como se tivesse recebido a resposta de suas orações para que Deus mostrasse os mistérios ocultos Ronaldo se levantou foi até a tribuna e começou a ler o livro de Isaías no capítulo 56. Ao começar a explicar a guarda do sábado e defender o dia santo conforme o relato bíblico que ele já guardava há três anos diz que foi expulso daquela denominação.
Mesmo sofrendo agressões permaneceu calado durante o restante da cerimônia, na mesma semana enquanto tomava um suco em uma barraca na cidade foi abordado por um membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Essa pessoa apresentou a Ronaldo alguns estudos bíblicos e logo ele percebeu que na rua onde passava todas as semanas havia uma Igreja Adventista do Sétimo Dia. Decidiu entrar e participar de um culto e era justamente uma semana inteira de programação. Após o término da semana, em 23 de agosto de 2008, Ronaldo foi batizado na Igreja Adventista do Sétimo Dia do Cereja em Ji-Paraná RO.
Colportagem
Em 15 de março de 2009, foi ordenado diácono onde atua até hoje chegando sempre com duas horas de antecedência às programações. Em junho desse mesmo ano, ganhou um exemplar do livro O Colportor Evangelista e em 11 de agosto de 2009 começou a atuar na obra da colportagem. Hoje Ronaldo é colportor licenciado na Associação Sul de Rondônia da Igreja Adventista e há cinco anos ele apresenta os livros da Casa Publicadora Brasileira para as empresas do primeiro distrito da cidade de Ji-Paraná sempre se locomovendo a pé e com um sorriso no rosto. [Equipe ASN, Ivo Mazzo]