Pastores evangelistas do Sul do Brasil realizam evangelismo na África
Trabalho no local resultou em 808 batismos.
Curitiba, PR... [ASN] De Curitiba para Joanesburgo, passando por Luanda e chegando em Lubango, na Angola. Esse foi o trajeto, de 40 horas de viagem, percorrido pelos dez pastores evangelistas da Igreja Adventista no Sul do Brasil (União Sul-Brasileira) com o objetivo de compartilhar mensagens bíblicas durante oito noites em dez pontos diferentes da cidade entre os dias 18 de junho e 2 de julho.
No período, os pastores ficaram em contato com uma cultura e tradições totalmente diferentes de seu dia a dia. Exemplo disso é a tribo dos Mumuilas, onde as mulheres andam com os seios expostos, representando a maternidade. Em algumas partes da cidade, onde são encontradas, elas frequentam a igreja dessa maneira. Aquelas que andam cobertas não são vistas com bons olhos. “São outras formas de pensar e viver, diferentes da nossas, porém com os mesmos princípios, dentro de um contexto do mesmo Deus”, comenta o pastor Marcos Tosta, evangelista no sul do Paraná e que fez parte da equipe.
Apesar da boa receptividade e aceitação da mensagem, o pastor conta que o maior desafio enfrentado foi a cultura envolvida com a feitiçaria e as superstições. “Fazê-los pensar de forma diferente do que estão acostumados é algo que só pode acontecer com a ajuda do Espírito Santo, pois são tradições muito enraizadas, passadas de geração para geração”, explica.
Mesmo com essas dificuldades, o trabalho levou 808 pessoas ao batismo, que terão o suporte e o auxílio da Associação Sul, com sede em Lubango.
Antes de ir embora, o pastor Marcos presenteou com o seu vídeo projetor o local onde esteve todas as noites. Mesmo sendo elogiado e recebendo agradecimentos quanto ao trabalho de toda equipe, ele assegura que os maiores beneficiados foram os próprios pastores. “É uma experiência inigualável, porque você vê pessoas completamente diferentes adorando o mesmo Deus que você adora.”
Novos projetos estão sendo estudados para que os pastores retornem ao país e façam esse trabalho em outros locais. [Equipe ASN, Jéssica Guidolin]