Supermissionários: Evangelismo infantil inspira discipulado
Projeto lançado no dia 03 de maio, em Brasília e Entorno, une família e igreja no discipulado infantil.

O lançamento do projeto Supermissionários ocorreu no dia 03 de maio, na Associação Planalto Central. Mais de 350 congregações estão envolvidas, proporcionando uma experiência de fé compartilhada entre familiares e amigos.
Supermissionários é um projeto de discipulado voltado para crianças de 4 a 12 anos, envolvendo-as em ações missionárias. Ele utiliza materiais específicos, para a faixa etária, como estudos bíblicos em quadrinhos, vídeos e formulários interativos. O Objetivo é integrar pais e filhos no processo de discipulado, além de cultivar uma mentalidade missionária nas novas gerações.

Claudinéia Leão, líder do Ministério da Criança, em Brasília e Entorno, explica que o Supermissionários “é um movimento de salvação – tanto para o próprio ‘Super’ (criança participante) que é preparado pelos pais por meio das histórias bíblicas, quanto para o amiguinho que ele escolhe para ensinar sobre Jesus”.
O diferencial desse projeto é que, durante dois meses, os pais estudam as histórias bíblicas com seus filhos, preparando-os para o batismo e para a missão. Em seguida, as crianças têm a oportunidade de, junto com seus pais, compartilhar esse conhecimento com um amigo, contando para ele as mesmas histórias que aprendeu com os pais.
Claudinéia participou do lançamento do Supermissionários em Jardim Ingá, estava presente também o pastor Ismael Miranda, eles puderam ver a alegria das crianças envolvidas neste projeto. A líder do Ministério da Criança na APlaC expressou a sua gratidão aos pastores: "agradeço imensamente a cada pastor que se esforçou e se dedicou para que o lançamento do Supermissionários acontecesse em suas igrejas", disse Claudineia Leão.

Leia também:
Supermissionários 2024 – Marcas positivas na família
Em 2025, os materiais do Supermissionários foram completamente renovados. Por isso, todas as crianças - mesmo aquelas que participaram da edição anterior – são convidadas a participar: “nenhuma criança entre 4 e 12 anos pode ficar de fora desse projeto que almeja levantar um Geração Missionária”, afirma Claudinéia Leão, líder do Ministério da Criança na Associação Planalto Central (APlaC).
A família de Luigi Freitas, participou do projeto em 2024. Sua mãe, Rosiane Freitas compartilhou como foi sua experiência de discipulado ao lado do filho em casa: “às vezes a gente acha que está falando as coisas sobre a Bíblia e sobre Deus e a criança não está absorvendo nada. Mas quando você termina o estudo e seu filho vem com muitas perguntas e dúvidas em relação ao que está acontecendo no mundo e que aquele estudo está dizendo ou comprovando o que estamos passando, temos a sensação de que nada foi em vão. E que o fato dele ter dúvidas é algo muito bom porque estimula ele a buscar sempre o que é certo e ter este embasamento na Bíblia para não se desviar.
Mesmo já tendo uma rotina espiritual bem definida em casa, Rosiane considera que a participação no projeto trouxe um novo brilho aos momentos em família: “A nossa rotina sempre foi muito clara: fazemos culto todos os dias pela manhã e à noite. Isso nunca mudou. Mas quando tem um estudo específico ou agora como o Supermissionários parece que se torna mais interessante principalmente porque sempre que estamos fazendo o estudo juntos, aproveitamos o momento em família e fazemos um lanche gostoso e enquanto partilhamos este lanche, vamos estudando e se torna leve e rende uma interação familiar muito boa”
Além disso, Rosiane também percebeu mudanças significativas no comportamento de Luigi, que passou a demonstrar mais iniciativa, senso de responsabilidade e entusiasmo em compartilhar o que aprendeu: “Ele ficou mais atento em querer ajudar os outros, também se tornou mais prestativo em casa: ajuda nos afazeres e não vê a hora de chegar na igreja no sábado para compartilhar o que aprendeu. E na escola, ele quer falar pra todo mundo o que aprendeu como se fosse uma super novidade”.
Luigi relembra a experiência vivida com o Supermissionários, destacando os momentos de aprendizado, amizade e, claro, os pequenos prazeres que tornaram o projeto ainda mais especial: “Estudei a Bíblia com minha amiga uma vez por semana e pudemos brincar depois do estudo. Foi legal também porque a mãe da minha amiga também participou. E gostei porque toda noite tinha comida gostosa e bolo de chocolate para a gente comer com os amigos. Me senti feliz em participar, porque todo mundo tem que saber de Jesus, ficar perto dEle”.
Com a convicção típica de quem já encontrou um propósito, Luigi revela que deseja levar a missão adiante - não só agora, mas por toda a vida: “Quero continuar sendo um missionário. Inclusive quando eu crescer quero que onde eu for trabalhar eu possa fazer as três coisas que amo fazer: Pregar, tocar piano e contar de Jesus para as pessoas. Em qualquer trabalho que eu fizer eu posso fazer essas três coisas”.