"Eu não conseguia, mas Deus me alcançou", conta Alane sobre as marcas de Cristo
Histórias de fé marcam a Semana Santa no Espírito Santo, com decisões que refletem o chamado de suas vidas

Antônio Guerra dedicou 23 anos de sua vida como pastor na igreja Assembleia de Deus, até que um dia recebeu um livro com o carimbo da Igreja Adventista e o canal da TV Novo Tempo. Ao acompanhar todos os programas e episódios com entrevistas arqueológicas e viagens para Israel, sentiu o desejo de visitar a Igreja que tanto o ensinava de acordo com as Escrituras Sagradas.
“Eu não quero dizer que renunciei o que aprendi na outra denominação”, conta Guerra. “Mas aqui eu leio mais a Bíblia. Temos uma atitude mais séria em relação ao que estamos vivendo, e a minha esperança é estar no reino de Cristo”, completa.
Durante a Semana Santa na região centro-norte do Espírito Santo, Antônio Guerra foi um dos muitos que decidiram mostrar ao mundo as marcas de Cristo em suas vidas. “Eu estou vindo para somar. Falei para o pastor que eu não quero pregar do banco, eu quero vir para somar”, enfatiza Guerra, demonstrando seu forte desejo de levar mais pessoas a conhecerem sobre Jesus e as verdades bíblicas.

Marcas de Cristo
As Escrituras Sagradas, em Gálatas 6:17, dizem: “Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus”. Inspirado no texto bíblico, durante as noites de evangelismo, o convite realizado foi para que as marcas de Cristo refletissem no caráter, nos atos e na compaixão de cada pessoa que o aceitasse. Esse chamado, que por muitos anos, Alane evitou aceitar.
“Entre altos e baixos, foram quinze anos em que eu não dizia em voz alta, mas no meu íntimo pensava que eu não precisava de Deus, que eu dava conta sozinha”, relata Alane Souza. Mesmo visitando a Igreja ocasionalmente aos domingos, sentia que estava fugindo daquilo que sabia ser o certo.
Anos se passavam, e, a cada semana, tornava-se mais difícil retornar. Aos sábados pela manhã, ao pegar o ônibus, Alane passava em frente à Igreja Adventista de Serra Sede. “Quando eu via as pessoas entrando e saindo, eu sempre me perguntava: como que eles conseguem? Porque eu não consigo”, conta.
Sem saber como orar, Alane chorou. No chão de seu quarto, confessou precisar de forças do Espírito Santo. Reconhecendo sua dependência Nele, na tarde de sábado (19), durante a celebração da Semana Santa, Alane desceu às águas batismais. “Estar aqui é a prova de que Deus nos ama e de que a misericórdia d’Ele nos alcança todos os dias”, contou, entre lágrimas, ao responder sim ao convite do Espírito Santo.









