A cada Semana Santa, a Igreja Adventista do Sétimo Dia revive o maior ato de amor da história: o sacrifício de Jesus na cruz. Mais do que um culto religioso, esse período se torna uma verdadeira colheita espiritual — onde orações são respondidas, famílias são restauradas e corações são tocados pelo poder da cruz. Neste ano, histórias como as de Bernadete e Ivone mostram que o evangelismo não é apenas feito de sermões, mas de milagres.  

Bernadete Rabelo, que foi criada na fé católica, passou anos buscando entender qual era o verdadeiro caminho de Deus. Enfrentou crises familiares, dúvidas espirituais e muita solidão. Mas foi assistindo à TV Novo Tempo, jejuando e orando em secreto, que ela viu sua vida mudar completamente.  

“Eu fiz cinco dias de jejum, só com água, escondida do meu marido. Pedi pra Deus tocar no coração dele. No quinto dia, ele começou o curso bíblico. Eu chorei tanto… Era Deus dizendo: ‘Eu ouvi você’.”

Bernadete Rabelo

Depois de cinco dias de jejum, pedindo pela conversão do marido, recebeu a resposta que esperava.  "Hoje, meu marido lê a Bíblia, ora comigo, manda até os meninos ficarem quietos na hora da programação da Novo Tempo. Isso para mim é milagre", celebra.  

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A história de Ivone Silva também é marcada pela dor e pela superação. Diagnosticada com câncer em 2021, ela enfrentou não só a enfermidade, mas também o abandono do marido. Restou apenas sua neta como companhia.  

Convidada para uma programação especial da igreja, foi acolhida com carinho e cuidado. Nesta Semana Santa, decidiu entregar a vida a Jesus publicamente. "Na igreja, ninguém olha se você é rico, pobre, preto ou branco. Eles te tratam com amor. É como estar em casa. Foi ali que eu entendi o que é pertencer a uma família espiritual", compartilha.  

A missão continua 

Para o pastor Wellington Nunes, líder do Ministério Pessoal da Igreja Adventista do Sétimo Dia na região Leste de MG, essas histórias refletem o propósito da Semana Santa: “A mensagem do sacrifício de Jesus tem um poder transformador. Ela toca o coração, cura feridas emocionais, restaura famílias e dá um novo sentido à vida. O Calvário nos lembra que somos profundamente marcados por Cristo.” 

E a missão não termina com o fim da Semana Santa. O pastor Julimar Gualberto, líder da igreja na região Leste mineira, destacou que a igreja segue mobilizada com os “Domingos de Esperança” , encontros semanais que aprofundam o estudo das profecias e mantêm o espírito missionário ativo. “Queremos mobilizar a igreja, fortalecer a fé e envolver amigos e familiares. A colheita não termina na Semana Santa — ela apenas começa.” 

Neste cenário, as histórias de Bernadete e Ivone não são exceções. Elas são prova de que o Espírito Santo está se movendo. Que, mesmo em lugares distantes, em casas simples ou em momentos de dor, Deus ainda responde orações. Ele ainda transforma lares. Ele ainda prepara corações para o Reino.