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Cantata feita por colégio adventista abre celebrações natalinas em município gaúcho

O evento foi marcado pela entrega de 4 toneladas de alimentos para instituições de caridade


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Alunos da educação básica executam coreografia durante cantata do CAV (Foto: Silas Hunter)

A cidade de Viamão (RS) foi palco no dia 24 de novembro de uma cantata de Natal preparada pelo Colégio Adventista de Viamão (CAV). O evento realizado na Praça da Matriz, pelo terceiro ano consecutivo, contou com a participação de 400 alunos da educação infantil e do ensino médio. Segundo a organização, duas mil pessoas prestigiaram a abertura das comemorações natalinas.

A diretora do colégio, professora Tânise Signorini, disse que a cantata gera muita expectativa, não apenas nas crianças, mas também nos pais dos alunos. Ela revela que a edição deste ano trouxe uma surpresa. "Estamos tendo o privilégio de ter a cantata no calendário oficial de eventos natalinos aqui de Viamão. Essa é uma parceria entre o Município e o Colégio. Estamos muito felizes com o resultado", comemorou Tânise.

Levi Silva, aluno do 2º ano do ensino médio, é discente da Educação Adventista há 12 anos. Ele acredita que as cantatas servem para mostrar, através das músicas e encenações, o verdadeiro sentido do Natal. Ao falar da edição deste ano, o aluno declarou. “Foi nítido que muitas pessoas foram alcançadas através das canções. Aliás, essa é a minha missão como cristão, proclamar e anunciar para as pessoas Aquele que um dia nasceu para reinar", expressou Levi.

Já o presidente da Frente Parlamentar Cristã de Viamão, vereador Tiago Gutierres, disse estar feliz com a iniciativa da cantata. “É uma honra para mim, não somente por ser pai de aluno da Educação Adventista, mas por saber que o verdadeiro natal é a representatividade do nosso Senhor Jesus Cristo, e o Colégio Adventista de Viamão tem feito esse trabalho tão importante para a nossa cidade”, explanou Gutierres.

Gincana solidária
Todos os anos, os alunos do CAV participam de uma Gincana das Cores. Além de atividades recreativas, eles têm como missão arrecadar alimentos não perecíveis. O Capelão Escolar, pastor João Ricken, explicou como os grupos trabalham. “Alguns imprimem crachás e vão aos mercados pedir alimentos, vão a distribuidoras de alimentos, tudo para trazer pontos para suas equipes. Nessa brincadeira, eles vão entendendo a importância de ajudar ao próximo", declarou João.

A aluna Nathália Amaral, de 16 anos, disse estar muito contente com o fato de o colégio ter promovido a gincana para arrecadar alimentos. “Achei a Gincana das Cores uma iniciativa muito bonita. Nunca imaginei que conseguiríamos arrecadar tanta coisa. Gostei muito de ter participado pois, além de ter sido divertido, sei que estava fazendo algo importante para ajudar pessoas que precisam", destacou Nathália.

Este ano, foram arrecadadas 4 toneladas de alimentos que foram enviados para instituições de caridade do município. Um dos projetos contemplados foi a “Casa Amou-me”, que é uma instituição que acolhe mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade. A diretora e idealizadora do projeto, Sabrina Bonatto, disse que a atitude do CAV é "uma bela iniciativa que cumpre a passagem bíblica de 1 João 3:17", onde o apostolo fala da necessidade de ajudarmos o próximo para permanecermos no amor de Deus.

Aluna do CAV entrega cesta de alimento para Sabrina Bonotto, líder do projeto Amou-me (Foto: Silas Hunter)

Uma aldeia indígena, da etnia Guarani, também recebeu parte das doações dos alimentos arrecadados por alunos do Colégio Adventista de Viamão. A professora Hulda Moreira, já vem acompanhando as necessidades da comunidade desde abril de 2023. Segundo ela, não é a primeira vez que o grupo é beneficiado por ações do CAV. "O sonho deles é ter uma escola na aldeia. No início de 2024 o colégio participou com doações de materiais escolares, com doações de classes, cadeiras escolares, um quadro branco e um bebedouro", relembrou Hulda.

Para a entrega das cestas na aldeia indígena está sendo organizado um jantar e uma pequena reflexão a respeito do amor de Jesus por cada um dos cinquenta moradores. "Nosso objetivo tem sido sempre mostrar o quanto Deus os ama e sempre falo a eles que tudo o que tem recebido vem de "Nhanderu", o Deus criador, no idioma Guarani Mbyá", eplicou Hulda. A professora garante que mais ações como essas devem ser empreendidas em 2025 com o apoio da Agência de Missões do CAV.

Professora Hulda recebe cesta de alimentos para comunidade indigena de Viamão (Foto: Silas Hunter)

Confira mais fotos:

Cantata CAV-152