Feira de Ciências da Escola Adventista transforma o Shopping da cidade em laboratório
O evento destacou a importância da ciência no cotidiano e o desenvolvimento de habilidades práticas.
A Escola Adventista de Umuarama realizou no último domingo (29) a "Feira de Ciências Albert Einstein", um evento que reuniu projetos científicos criados e desenvolvidos pelos próprios alunos do 5º ao 9º ano. O local escolhido para a exposição foi o Shopping Palladium, proporcionando aos estudantes uma oportunidade de apresentar suas experiências em um ambiente dinâmico e interativo, com foco na arte, cultura e gastronomia.
Com 55 trabalhos expostos, o evento foi aberto ao público e atraiu centenas de visitantes ao longo do dia. A interação entre alunos e visitantes foi um dos pontos altos da feira, com os estudantes explicando suas descobertas de forma didática e envolvente.
Desenvolvendo habilidades científicas e pessoais
A diretora da escola, Carme César, destacou o impacto positivo da feira no aprendizado dos alunos: “Além do conhecimento científico que eles adquiriram ao longo do processo, o desenvolvimento de habilidades como organização, comunicação oral e escrita, e a pesquisa científica foram fundamentais. Foi gratificante ver como eles se empenharam em trazer esses projetos à vida”, disse.
Para os estudantes, a experiência foi um marco em seu desenvolvimento acadêmico. Isabella, aluna do 8º ano, expressou sua satisfação em participar: “Foi muito bom produzir esse projeto, porque eu pude realizar na prática um experimento que é de extrema importância e relevância na vida de cada uma das pessoas. Cada um dos projetos foi pensado especialmente para mostrar a relevância das ciências no dia a dia.”
Impacto na comunidade e avaliação inovadora
Os pais dos alunos também ficaram entusiasmados com o evento. "Eu vi o quanto meu filho se dedicou a esse projeto, e é muito gratificante vê-lo apresentando isso para outras pessoas e percebendo o quanto o conhecimento pode transformar", comentou João Carlos, pai de um dos participantes.
Além disso, o sistema de avaliação dos projetos inovou ao utilizar um QR Code, permitindo que o público e uma comissão acadêmica avaliassem os trabalhos online. As notas obtidas farão parte da avaliação bimestral dos alunos, e a classe vencedora receberá um troféu.
A presença de curiosos que passeavam pelo shopping também foi significativa. "Estava aqui só fazendo compras, mas fiquei impressionada com a qualidade dos trabalhos. Não imaginava que esses jovens fossem capazes de produzir algo tão interessante", disse Ana Fagundes, uma visitante que parou para conferir os experimentos.
Para os visitantes e participantes a feira foi um sucesso, não apenas no engajamento dos alunos, mas também na maneira como aproximou a comunidade do saber científico, mostrando que a educação adventista vai além da sala de aula, promovendo o desenvolvimento integral dos estudantes.