Igreja Central de Brasília é reinaugurada por líderes
Templo localizado no Plano Piloto, em Brasília, é bastante conhecido e visitado por gente do Brasil inteiro e de fora.
Brasília, DF... [ASN] Após sete meses em reforma, a Igreja Adventista Central de Brasília, na capital brasileira, foi reinaugurada. A programação, que aconteceu no sábado, 17 de maio, durante a manhã e à tarde, teve os quatro propósitos da Igreja alinhados à sua liturgia: celebração, consagração, proclamação e missão.
Cada um deles representou uma parte do programa. Na celebração especial, estiveram presentes diversos grupos musicais como o Coral Adventista de Brasília, Coral Jovem de Brasília, Coro Masculino, Orquestra Sinfônica de Brasília e o quarteto Arautos do Rei. Também estiveram presentes os líderes e administradores da Igreja Adventista para todas as regiões do Brasil e dos países da América do Sul. A programação trouxe alegria e emoção aos que ali estiveram. “As músicas aqui cantadas tiraram palavras da minha boca e lágrimas dos meus olhos”, disse o pastor Lowell Cooper, um dos vice-presidentes mundiais da Igreja Adventista, antes de iniciar sua mensagem.
Ao falar sobre adoração e a igreja, ele destacou quatro pontos principais: a igreja foi edificada por Deus e não por pessoas; a igreja é composta de pessoas que aprenderam a adorar a Deus em todos os momentos de sua vida; a igreja é a imagem de Deus no mundo; a igreja é o meio de Deus para cumprir sua missão. Ele enfatizou a importância de se compreender esses aspectos em harmonia com a adoração a Deus. “Adoração é o que acontece quando você descobre que está vivendo na presença de Deus”, afirma.
Um pouco de história
Em 1967 a Igreja Central de Brasília começou a ser organizada e no sábado, 8 de dezembro de 1968, foi inaugurada. Após 46 anos, na reinauguração do templo, alguns pioneiros estiveram presentes e puderam relembrar essa história de desafios, mas também de muitas bênçãos. Neuza de Oliveira, orientadora educacional aposentada, esteve presente naquela ocasião. “Foi uma programação muito bonita! Eu nem tenho palavras para descrever”, exclamou.
Neuza frequentou a Igreja Central durante toda a sua vida. Além disso, ela sempre trabalhou no Colégio Adventista Milton Afonso, Ceama, em Brasília, onde se aposentou há 26 anos e que fica ao lado do templo. Hoje, ela participa das programações da igreja e sempre procura ajudar em tudo o que puder. Roberto Cornette foi o primeiro pastor da Igreja Central de Brasília e também marcou presença na reinauguração do templo juntamente com sua esposa. Ele lembra que o começo foi muito difícil, pois havia poucas pessoas e não tinham o dinheiro suficiente para toda a construção. A Igreja Central, nessa época, tinha apenas 52 membros. “Às vezes, chegava o caminhão de cimento e não tinha ninguém para ajudar. Aí eu ajudava a descarregar o caminhão”, conta. Cornette saía pedindo ajuda em vários lugares. “Eu chegava às lojas de material elétrico e a pessoa dizia: você está aqui de novo? E eu, dizia: só quero mais rolos de fio”, relembra com um sorriso no rosto. Ao olhar para a Igreja Central de Brasília reformada, o primeiro pastor não tem dúvidas de que Deus sempre esteve presente conduzindo cada detalhe. “Fico muito feliz ao ver essa igreja assim. Isso aqui é uma benção, é um milagre de Deus”, assegura.
Uma reforma constante
A Igreja Central passou por várias reformas ao longo dos anos, mas, desta vez, ela foi quase reconstruída. Durante a reforma, os cultos aconteciam no ginásio da Escola Adventista (Ceama) e foram muitos os desafios enfrentados. Para Itaniel Silva, pastor da Igreja Central há 2 anos e 4 meses, o maior desafio foi colocar o coração do povo no projeto. Ao ver essa etapa concluída, ele se sente feliz e realizado e tem uma esperança. “Que o fato de estarmos em um templo novo seja de motivação e que a congregação queira servir e contribuir com a salvação de outras pessoas”, declara. Os membros da igreja ficaram satisfeitos com a reforma. “Estou feliz e muito grata a Deus por termos o privilégio de assistir num templo renovado e oferecermos um louvor como Deus merece”, disse a professora aposentada Mariazinha Silva. Seu esposo, pastor Joaquim Silva, esteve presente na inauguração da igreja em 1968, pois, na época, estava colportando (vendendo livros religiosos) em Brasília.
Hoje os dois são membros da Igreja Central. “Esta foi a melhor reforma, mais completa e profunda e fez com que a igreja se tornasse mais aconchegante e atraente”, opinou. Apesar de a igreja ter sido reinaugurada, sua reforma não foi totalmente finalizada. “A igreja de Deus é um organismo e estará sempre em transformação”, explica o pastor Itaniel. Ele faz uma analogia do templo físico da igreja com o templo de nossa vida e diz que o templo nunca parará de ser reformado. “Enquanto Jesus não vier estamos em período de reforma”, enfatiza. [Equipe ASN, Deborah Lessa]