O surgimento de uma nova congregação requer prudência em dois extremos. Nem o estabelecimento de congregações sem membros preparados, nem esperar uma membresia perfeita. Com esse foco foi lançado pela Igreja Adventista no centro sul de Santa Catarina (Associação Catarinense – AC) mais uma edição do projeto ACTS, um acróstico que significa ação, coaching, treinamento e suporte para envio. A ênfase é como ter uma igreja saudável e multiplicadora. Inclui ainda nesse projeto o módulo Vintage, que visa a revitalização de igrejas enfraquecidas.

“Assim como no discipulado dos membros, precisamos de preparo para o surgimento de novas igrejas. São igrejas discipuladoras que tem divisões saudáveis, sem prejudicar a igreja sede e nem criar congregações sem envolvimento”, explica o pastor Pedro Ribeiro, líder da Missão Global – AC. Por isso, o projeto ACTS, que também se refere ao livro de Atos na tradução em inglês, teve o pré-lançamento nesta terça-feira, 20 de fevereiro, para os pastores de distritos com potencial de surgimento de novas igrejas e também no fortalecimento de congregações sem forte envolvimento.

Agora, os pastores irão mapear membros com potencial para plantarem novas igrejas. “Esses membros irão participar de quatro módulos durante o ano. Cada módulo há uma ação como resultado. Assim, ao final das quatro etapas, uma igreja está a ponto de ser estabelecida. Vale ressaltar que para cada realidade há um submódulo para os membros usarem. O ACTS é uma caixa de ferramentas que os membros utilizam conforme as necessidades”, acrescenta o pastor Mitchel Urbano, líder de Missão Global – União Sul Brasileira.

“Não podemos esperar que uma nova igreja seja perfeita, nem burocratizar demais. Precisamos ser efetivos e precisamos buscar abrir novas igrejas com planejamento, com cuidado, com foco e com objetividade”, conclui o pastor Paulo Lopes – AC.