Essa é a nossa história...
A força e determinação trazida através do casal Leo e Jessie Halliwell continua permeando a esperança para a pregação do evangelho eterno.
O tempo passa rápido. Ao olhar para trás, vemos, com certeza, como Deus guiou uma igreja e um povo. Entender o cumprimento da missão nos dias de hoje é ter a segurança em dizer que os tempos são diferentes, mas a missão é a mesma.
O desejo no coração de Leo Halliwell e Jessie Rowley, ambos naturais do estado de Nebraska, nos Estados Unidos, foi aflorado quando Jessie, que sempre teve o sonho de ser missionária, falou a Leo, que na época era seu namorado, que só se casaria com um cristão adventista. Ele, então, começou a estudar mais a palavra do Senhor e por fim rendeu-se ao poder do Espírito Santo, aceitando Jesus como seu salvador.
A união de uma enfermeira fiel a Deus e um engenheiro rendeu frutos que eles não faziam ideia e nem poderiam imaginar. O casal recebeu um convite para vir ao Brasil e, em 1921, desembarcou no Rio de Janeiro. Após uma passagem pelo nordeste brasileiro, em 1927 eles chegaram em Belém (PA), dando início ao sonho de pregar sobre as águas.
Em 04 de julho de 1931 o barco nomeado como Luzeiro foi batizado por Jessie com uma garrafa de guaraná. Sua viagem inaugural foi até a cidade de Maués, no estado do Amazonas, a 1.500 quilômetros de Belém. Todos os anos, o Luzeiro viajava cerca de seis meses e cobria uma extensão de 1.600 quilômetros entre as cidades de Belém (PA) e Manaus (AM). No ano de 1934 Leo e Jessie Halliwell desembarcaram na cidade de Santarém (PA), que fica no meio do trajeto entre Belém e Manaus. Relatos mostram que o casal realizava o trabalho evangelístico em Santarém a céu aberto, mostrando a mensagem da cruz a centenas de pessoas.
O Luzeiro I permaneceu ativo por 67 anos, levando esperança à população que morava perto dos grandes rios e de suas calhas. A realidade dos missionários na região mudou significativamente: de dez membros, antes da chegada de Leo e Jessie, o número passou para 2.590 membros, vinte igrejas organizadas, setenta obreiros, 52 colportores e quinze escolas denominacionais.
Hoje, somos 41.350 membros, temos 449 congregações, mas ainda temos muito o que avançar. Que a força e determinação trazida por este casal continue permeando de esperança o seu e o meu coração, para a pregação do evangelho eterno. No túmulo deles estão escritas as palavras: “Ele viveu para servir”.
Se fosse no seu ou no meu túmulo, o que estaria escrito? Nós temos feito a diferença necessária para levar a salvação a outras pessoas?
Lembre-se, essa é a nossa história!
REFERÊNCIA:
https://encyclopedia.adventist.org/