Identidade Missionária: Concílio Anual aprova plano de ação da igreja
Concílio realizado em Recife apresenta metas e reforça ênfase missionária para os próximos anos
Com o tema Igreja Viva, o Concílio Anual da Associação Pernambucana da Igreja, que aconteceu em Recife, 4 de dezembro de 2023, reuniu a Comissão Diretiva do campo para planejar as atividades dos próximos quatro anos.

Nomeada durante a última assembleia quadrienal, a comissão é composta por administradores, líderes de ministérios e membros voluntários, que compartilham o compromisso de promover a missão da igreja.
O concílio conduzido pelo trio administrativo da Associação Pernambucana - pastor Paulo Correia, pastor Manoel Chaves e professor Diego Lotterman - e teve a representação do pastor Otávio Barreto, secretário executivo, em nome da União Nordeste Brasileira.

Durante o evento, os participantes receberam o livro missionário para 2024, "O Grande Conflito", acompanhado de um endereço de interessado da NT para estabelecer um contato pessoal.

A Comissão Diretiva, durante o Concílio Anual, nomeou tesoureiros assistentes para apoio da área financeira da Associação Pernambucana. Anderson Marcos Lira Guimarães, atuando desde 2017, foi reconduzido como Tesoureiro Assistente para a área de Igrejas. Rodrigo Santos, na função desde 2019, continuará como Tesoureiro Assistente para a área Religiosa e de Educação.


Os objetivos do encontro incluíram a aprovação de comissões, a apresentação e aprovação dos relatórios de secretaria e tesouraria, o registro dos votos da União Nordeste Brasileira e Divisão Sul-Americana.

Identidade Missionária
Durante o concílio, aconteceu a apresentação e aprovação do plano de ação para a igreja nos próximos anos, centrado na Identidade Missionária, em alinhamento com a ênfase da Divisão Sul-Americana: Igreja Viva e com o tema escolhido pela União Nordeste Brasileira. O voto destacou o compromisso da Associação Pernambucana em fortalecer sua missão e reforçar os pontos de excelência nos próximos anos.

A marca Identidade Missionária está fundamentada em princípios sólidos e busca consolidar a visão da igreja como um grande movimento missionário para os últimos dias antes da volta de Jesus.
O pastor Paulo Correia, presidente da Associação Pernambucana, reforça a importância da ênfase missionária: "Ou estamos em Missão ou estamos em desobediência. A evangelização é um dos mais poderosos atos de amor ao próximo, pois que bem maior poderia desejar pra eles do que a salvação? Não há lugar pra displicência na pregação do Evangelho, pois seus custos são altos demais. Na obra da pregação do Evangelho nem todos temos a mesma parte a desempenhar, mas todos temos algo a realizar. Não importa se seu dom é de bastidores ou de linha de frente, ele lhe foi concedido para o avanço do Reino. Em 2024 assumimos uma IDEntidade missionária através de uma Igreja viva, tendo o núcleo familiar como o primeiro campo de envio de missionários e as novas gerações na dianteira dessa obra especial e cada membro da APe será em si uma frente missionária ou seja todos envolvidos na Missão".
O destaque no IDE (Ir, Discipular e Ensinar) enfatiza que o movimento não é apenas uma congregação de igrejas, mas sim uma missão ampla de envio. O enfrentamento do congregacionalismo em todos os níveis é essencial, pois a estrutura da igreja e sua missão vão além dos limites locais. A meta é romper fronteiras, indo além do "nosso" e alcançando o contexto global. O IDE ultrapassa barreiras geográficas, e a igreja na região nordeste é vista como uma plataforma essencial para o envio de missionários.

A ênfase na cruz é crucial, alinhando-se às três mensagens angélicas. A mensagem central é Jesus Cristo, com a missão de resgatar o propósito e a mensagem profética da igreja, centrados na cruz. Isso reflete o compromisso em pregar um evangelho relevante e transformador.
O princípio de customização destaca a singularidade de cada indivíduo, igreja, escola e campo. Reconhece que cada membro possui uma "digital" única, com dons e ministérios distintos.
Para o pastor Manoel Chaves, secretário executivo da Associação Pernambucana, a proposta de customização da apresentação do evangelho é muito positiva para a igreja: "A Identidade Missionária reforça o protagonismo do pastor do distrito, permitindo-lhe coordenar as ações, treinar sua igreja e conferir autonomia para que esta defina aquilo que verdadeiramente está em sua essência. É claro que isso deve ocorrer com supervisão, mas acredito que será benéfico para que a igreja alcance maior autonomia nas atividades que lhe dizem respeito em seu contexto local. Cada igreja possui uma realidade única, e vivemos em um país multicultural. Portanto, é crucial levar em consideração a cultura local, onde os pastores podem avaliar e, é claro, ser orientados e assessorados pelos departamentais e pela administração do campo".
A ênfase escolhida para guiar a atuação da igreja nos próximos anos propõe que a unidade não é buscada na uniformidade, mas na diversidade mantida pelo Espírito Santo. O objetivo é estabelecer uma identidade missionária viável e contextualizada, que demonstre a atuação abrangente e ao mesmo tempo singular da Graça de Deus, revelada em cada pessoa de maneira única.