O projeto Quebrando o Silêncio, na região norte e centro-oeste do Amazonas, ganhou as ruas da capital e dos interiores com passeatas sobre a conscientização contra a violência obstétrica. Com fanfarras, carros de som, faixas e revistas do projeto, multidões de mulheres, jovens, desbravadores e outros voluntários impactaram a comunidade amazonense para alertar sobre os cuidados, o respeito e o amor pelas mulheres grávidas. Mas além das passeatas, foram realizadas 195 outras ações sociais, alcançando cerca de 35 mil pessoas.

Entre as ações realizadas, aconteceram a entrega de kits para mamães e para bebês em maternidades, palestras instrutivas em escolas públicas e privadas para crianças e adolescentes, atendimentos de saúde, psicológicos e espirituais com mulheres grávidas em pontos estratégicos, inclusive até sorteio de book fotográfico com as futuras mamães em ações solidárias.

Jéssica Araújo sofreu violência obstétrica durante o parto de seus dois primeiros filhos, mas agora, no quarto filho, está preparada para ter um parto humanizado e consciente dos seus direitos. Ela foi uma das presenteadas com o book fotográfico através de uma ação social da igreja de Liberdade. "Nós realmente precisamos ter esse tipo de campanha, palestras e conhecimentos para saber dos nossos deveres e como se defender diante de qualquer tipo de violência. Estou muito feliz com esta iniciativa da igreja", declarou.

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Reportagem completa do QS na ACeAm no Revista Novo Tempo

As igrejas também abordaram a temática. Foram 365 congregações pregando o sermão da campanha 2023, como forma de alerta e conscientização com o público interno e externo da comunidade cristã. Estima-se que foram mais de 14 mil mulheres alcançadas com as iniciativas promovidas pelo Ministério da Mulher na região do AM. Além disso, foram 74 escolas contempladas pelo projeto, somando cerca de 15 mil alunos instruídos com palestras e revistas relacionadas à campanha que alerta sobre o "Parto Anormal".

Foram centenas de registros das passeatas do Quebrando o Silêncio das ações em Manaus e nos municípios como Lábrea, Manacapuru, Itamarati, Coari, Tabatinga, Tefé, Iranduba e outras mais. Sem esquecer das escolas na capital e nos interiores de Eirunepé e Beruri, com mais de 1.600 alunos alcançados. Além disso, muitas ações foram destaques nas mídias locais, sendo uma forma de divulgar importância de combater a violência, por meio de iniciativas da Igreja Adventista.

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