O projeto Dez dias oração foi marcante para os jovens do município de Barra do Garças, localizada a 600 km de Cuiabá-MT.  Além de acordarem de madrugada todos os dias para orar na igreja às 5h da manhã, diversas ações permearam o projeto de cerca de 30 jovens que uniu igreja e comunidade. Dentre as atividades realizadas estavam a distribuição de livros, visita a enfermos em hospitais e oração na comunidade.  

O professor da classe de adolescentes, Edreano Rinaldi, conta como as ações aconteceram. “Participamos de cultos de consagração na semana toda, antes de partir para a prática. Recebemos adultos e jovens, distribuindo-os em salas separadas: as de crianças não alfabetizadas, crianças alfabetizadas e outra para os juvenis e adolescentes”, explica. “No dia da saída, nos dividimos em duplas que visitaram irmãos que não possuem mobilidade, ex-adventistas e outros interessados. Já a  missão para os jovens, adolescentes e juvenis foi de ir até a rodoviária e lá realizar um trabalho missionário junto aos passageiros dos ônibus, funcionários e demais transeuntes daquele local”, acrescenta.

Edreano detalha que na rodoviária, apesar da pressa daqueles que ali estavam, muitas pessoas pausaram sua rotina para observar a ação dos jovens que, com o auxílio de uma caixinha de som, cantaram hinos e distribuíram o livro “O grande Conflito”.  “Terminado na Rodoviária, fomos até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Barra do Garças, onde cantamos hinos na recepção para pacientes aguardando atendimento, parentes e funcionários daquela Unidade”, descreve.

Igor Yuri, Ancião Jovem da Igreja Adventista Central de Barra do Garças, conta que se sentiu realizado por trabalhar pela comunidade numa data tão especial: “os dez dias de oração e dez horas de jejum foram impactantes pra mim pois tivemos a missão de entrar em contato com pessoas que não costumamos ser próximos no dia a dia”, relata. Ele explica que as mobilizações partiram da líder do pequeno grupo Atos 29 universitários, Sandriely Reis.

Já o Pastor Wagner Menezes, que atende o distrito, acrescenta que a ideia de levar os juvenis e adolescentes junto com os jovens foi uma forma de discipulado. “Observar os jovens no desenvolver da missão é um grande exemplo que precisa ser perpetuado. Sou muito feliz de estar inserido em uma comunidade de irmãos adventistas que se preocupam e atuam para melhorar o mundo ao seu redor”, finaliza.