Todo semestre o Colégio Adventista de Osório realiza a campanha “Seja diferente, faça a diferença”, com o intuito de alunos, colaboradores e famílias participarem de ações beneficentes em prol da comunidade que os cerca. Neste primeiro semestre de 2022, ao lançarem a campanha de arrecadação de alimentos e roupas, o colégio decidiu que reverteria todas as doações a duas aldeias indígenas nas proximidades de Osório. 

A campanha “Seja diferente, faça a diferença” é organizada pela pastoral escola. Nesta edição da campanha, o colégio também obteve apoio da Ação Solidária Adventista (ASA) de Osório e da Comunidade Light, grupo de alunos que participam do projeto “Minha Escola, Minha Igreja”. 

Ao todo, foram arrecadados, durante três semanas, mais de uma tonelada de alimentos e mais de 5 mil peças de roupas. A ideia de levar as doações às aldeias indígenas veio da professora de português e redação, doutora em letras, Júlia Darol Dall'Alba. A proposta era unir o tema do concurso nacional de redação da Rede Adventista, “Demarcações de terras indígenas”, com a ação do colégio.

“Eu achei importante que as crianças entrassem em contato com essa realidade, com as demandas, com as carências e, principalmente, porque a história indígena em nosso país vem sofrendo nos últimos anos uma negligência muito significativa”, ressalta Júlia.

O município de Osório, atualmente, está rodeado por duas aldeias indígenas da etnia Mbya Guarani: Tekoa Ka’aguy Porã e Sol Nascente, nos municípios de Maquiné e Osório, respectivamente. Tekoa Ka’aguy Porã é uma aldeia de recente retomada, um espaço originalmente indígena, mas que foi passado para a iniciativa privada e voltou a ser terra indígena.

A proposta do colégio é sempre procurar auxiliar a todos em seu alcance. Através da campanha “Seja diferente, faça a diferença”, o colégio consegue atender cada vez mais pessoas necessitadas. Para o capelão do colégio, Felipe Azeredo Batista, são nítidos os benefícios de campanhas como esta para quem está recebendo tanto quanto para quem está doando. 

“É sempre satisfatório ver como uma ação dessas pode gerar tantos benefícios na vida das pessoas. Tanto as que recebem por sentirem-se acolhidas, quanto as que doam por fazerem parte de uma rede do bem e saberem que puderam fazer a diferença na vida das pessoas”, conclui Felipe.