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Saúde

Alergias respiratórias e inverno não combinam

Com a mudança no clima e na temperatura, os alérgicos podem desenvolver sintomas e crises durante a estação.


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Estação mais fria do ano pode trazer desafios para os alérgicos (Foto: Shutterstock)

O inverno costuma ser uma época temida para os alérgicos, especialmente aqueles que têm alergias respiratórias. A mudança no clima, baixa umidade do ar e temperaturas em queda tendem a ser gatilhos que agravam as crises, segundo a médica Renata Coutinho.  

Rinite alérgica e asma alérgica são as mais comuns, de acordo com Renata, que também é pediatra e imunologista, e têm potencial para se agravar “com a sazonalidade dos vírus respiratórios, que podem descompensar o quadro alérgico que, na verdade, é uma doença genética.” 

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Viviane Almeida tem asma alérgica, rosácea e um pouco de dermatite. Com o inverno, os sintomas dessas alergias costumam se manifestar com mais intensidade. Hoje, no entanto, ela enfrenta a estação com mais tranquilidade.  

Como amenizar as crises 

Para esses casos, algumas medidas podem ajudar a amenizar as crises. Uma delas é adotar a varredura úmida da casa, o que significa substituir a vassoura por um pano úmido, o que vai evitar que a poeira suba no ambiente. 

A especialista recomenda que, caso a pessoa seja alérgica a ácaro, poeira, pelos de animais e similares, é importante reduzir itens que os acumulem, como tapetes, pelúcias, etc. Capas em colchões e travesseiros também podem ajudar a evitar o agravamento da crise. 

Viviane segue esses conselhos. Ela conta que costuma “fazer uma boa faxina da casa, tirando o pó e colocando no sol as roupas de cama e roupas de vestir mais pesadas, que ficam guardadas durante a maior parte do ano.” Ela enfatiza que usá-las direto é pedir para ter uma crise alérgica. 

Quanto ao clima, especialmente para aqueles que vivem em regiões mais secas, o uso de um umidificador de ambientes pode ser de grande ajuda. Um balde com água ao lado da cama também ameniza os efeitos da baixa umidade do ar que trazem a sensação de garganta seca, sangramentos no nariz, entre outros. 

Para a pele, é importante reforçar alguns cuidados. Viviane cuida da rosácea com o uso de óleos faciais e corporais e hidratantes mais intensos, para reforçar a barreira de proteção. 

Diagnóstico e controle 

Mas para identificar e diagnosticar as alergias, o ideal é procurar um médico especialista, que pode fazer testes e traçar um plano de tratamento que seja indicado para cada caso. Essas opções vão variar de acordo com a gravidade da situação de cada paciente. 

Dentre as opções de tratamento, estão alguns tipos de medicamentos. “Fiz um com vacinas orais contra a alergia e fortaleci minha imunidade e minha saúde de maneira geral”, detalha Viviane. 

Renata reforça que bons hábitos de saúde ajudam a fortalecer a imunidade e, por consequência, reduzir o impacto das crises alérgicas. Os conselhos estão contidos nos oito remédios naturais, que são um guia para a boa saúde. Alimentação saudável, exercício físico, sono de qualidade e exposição adequada ao sol são alguns desses hábitos recomendados. O reforço no consumo de água também é imprescindível, já que isso vai ajudar a hidratar o corpo.