Versões da Bíblia: apenas uma é inspirada?
Ao contrário do que determinados grupos defendem, traduções revisadas e reconhecidas devem ser consideradas e utilizadas.
O Textus Receptus, nome popular do Novo Testamento Grego editado por Erasmo de Roterdam em 1516, serviu de base para as primeiras traduções protestantes. João Ferreira de Almeida, que até hoje tem seu nome estampado na maioria dos exemplares da Bíblia em português, utilizou-se dos textos de Erasmo. Para alguns grupos, o Textus Receptus é tido como algo que não deve sofrer alterações. Consequentemente, versões que foram estruturadas e revisadas a partir de manuscritos diferentes dos utilizados por ele não deveriam ser rejeitadas.
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Vez por outra, esse debate é retomado e reacende um questionamento: as versões da Bíblia são confiáveis? Devem os cristãos se valer de outras versões, como a King James, por exemplo, ou da Almeida Antiga (Almeida Revista e Corrigida)? Para o doutor Wilson Paroschi, professor de Novo Testamento da Southern Adventist University, nos Estados Unidos, "Ignorando a história da transmissão do texto bíblico, as práticas escribas e o grande acervo de manuscritos gregos disponíveis (cerca de 5.700), os defensores do texto de Erasmo se deixam levar por teorias conspiratórias e embarcam na defesa inútil de um texto medieval."
Para esclarecer o assunto, Paroschi preparou o artigo Só uma versão da Bíblia é inspirada?, disponível no site da Revista Adventista. Nele o autor também apresenta como a escritora Ellen White via a questão, bem como a posição da própria Igreja Adventista do Sétimo Dia. Acesse e conheça os detalhes.
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