Atleta deficiente compete na Corrida Vida e Saúde em Minas Gerais
A Lagoa da Pampulha em Belo Horizonte ficou lotada de pessoas para a Primeira Corrida e Caminhada Vida e Saúde da Pampulha.
[Belo Horizonte, MG] O dia mal havia começado e a orla da Lagoa da Pampulha em Belo Horizonte já estava lotada de pessoas para a Primeira Corrida e Caminhada Vida e Saúde da Pampulha. Aproximadamente 1.800 atletas entre profissionais e amadores literalmente suaram a camisa nessa competição e promoveram a saúde e o bem-estar das pessoas, além de incentivá-las a praticar algum tipo de atividade física. Além de mostrarem que estão em forma, os primeiros colocados ainda concorreram a 12 mil Reais em prêmios, entre computadores, bicicletas e materiais esportivos. Ignorando qualquer limitação física, Ronan do Espírito Santo, que perdeu a perna em um acidente de moto, provou que não há limitações para se entregar à prática esportiva. Ele foi um dos participantes e chamou a atenção pela autosuperação. “Minha motivação é estar junto das pessoas competindo de igual pra igual. Quando corro sinto minhas forças renovadas e isso me mantém feliz”, afirma Ronan. A prova teve oito quilômetros de corrida e quatro de caminhada. A segunda etapa da corrida já está marcada para o dia 5 de outubro de 2014, no mesmo local e horário da ação desse ano.
Depois que os adultos deixaram a pista, foi a vez de as crianças entrarem em cena durante a Corrida Vida e Saúde Kids. Tanto os menores quanto os pré-adolescentes mostraram que o amor pelo esporte pode começar desde cedo. Com apenas 12 anos de idade, mas com experiência de gente grande, o pequeno Samuel Santos conseguiu chegar em primeiro lugar na categoria de 11 a 12 anos e acredita que o sucesso da façanha deve-se ao estímulo que recebeu em casa desde os primeiros anos de vida. “Desde pequenininho meus pais falavam que era importante cuidar da saúde e se envolver nos esportes. E isso me faz muito bem e sempre corro por prazer”, afirma. Conforme analisa o organizador geral do projeto, Fabiano Paulo, a ação serve como um poderoso instrumento para aproximar as pessoas de fora da igreja. “Conseguimos atrair um público muito grande de pessoas de outras denominações religiosas e isso é muito bom porque as pessoas estão vendo que também organizamos projetos que visam o bem-estar delas”, explica. Para ver todas as fotos, basta clicar aqui. [Equipe ASN, Luzia Paula]