jovens realizam blitz educativa em valorização da vida e prevenção ao suicídio
Jovens do projeto Um Ano em Missão conscientizaram a população de Castro à prevenção do suicídio
O mês de setembro já está associado à cor amarela pela campanha setembro amarelo que luta contra o suicídio. O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, já que no mundo cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida por ano. Pensando nisso, os jovens do um ano em missão em Castro, interior do Paraná, fizeram uma blitz educativa, na última sexta-feira (10) para chamar atenção ao tema.
No Brasil, em torno de 12 mil pessoas cometem suicídio por ano. "Infelizmente a gente vê que no nosso País são quase 30 mortes por suicídio diariamente. Então decidimos dedicar algumas horas da nossa manhã aqui no trânsito, conversando, entregando um livro missionário e balas como se fossem remédios pra tristeza", conta o pastor responsável pelo projeto Um Ano em Missão em Castro, Herbert Lindoso.
Essa foi apenas uma das atividades realizadas por esses jovens que decidiram abdicar dos seus próprios interesses nesse ano e dedicar seu tempo e talentos para a salvação de outras pessoas. "Aqui damos estudos bíblicos, fazemos obras sociais, ações solidárias, e falamos com todos através de ações que envolvem a comunidade", explica o pastor.
Um ano em missão
No projeto, cada participante tem uma história, uma origem e uma trajetória até ali. Quem vê as irmãs Elza e Elzelene dando estudos bíblicos, conversando e se dedicando ao trabalho no Um Ano em Missão não imagina o quão diferente já foi a vida delas e como superaram as barreiras estar ali. Elas são índias da etnia Kaingáng e conheceram a igreja por meio do cunhado. "Quando eu me mudei pra cidade foi muito diferente, mas a igreja me ajudou bastante", conta Elzelene Luiz Elias.
Sem contar uma para a outra, as duas se inscreveram no projeto e coincidentemente foram chamadas para a mesma missão em Castro. "Eu não sei explicar porque estou aqui, mas é algo muito importante, um grande sonho, faz tempo que eu queria vir", acrescenta Elzelene.
Elas sempre estão animadas e fervorosas, mas no início da missão tiveram momentos de angústia. Ainda no treinamento para o Um Ano em Missão, elas receberam a notícia que o pai havia falecido. Foram ao encontro da família e ficaram em dúvida se deveriam prosseguir. "A gente queria desistir, mas eu disse que a gente não podia desistir, tínhamos que levar o amor de Deus para quem ainda não conhece", revela a jovem Elza Luiz Elias.
Quanto vale um ano de sua vida? Para elas os desafios enfrentados até aqui tornaram a experiência ainda mais marcante e inesquecível. "Foi difícil a caminhada até aqui. Mas quando a gente vê o nosso trabalho dando frutos não tem preço. Mesmo sendo falha, Deus consegue te usar para alcançar outra pessoa", conclui Elzelene.